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Bianca Andrade se explica após falar que ‘era mais feliz quando morava em comunidade’

Influenciadora digital contou que foi chamada de ‘ingrata’ por seguidores

Bianca Andrade publicou em seu perfil no Instagram um vídeo para explicar aos seguidores uma fala dita por ela durante sua participação no programa “Sábia Ignorância”, do GNT, que gerou polêmica. Na ocasião, a influenciadora digital disse que era mais feliz quando morava em comunidade e foi chamada de ingrata pelos internautas.

“Quando morava no Parque União (no Complexo da Maré, no Rio), era mais feliz. Sorria muito mais, tinha menos problemas. Não tinha atingido ainda a vida adulta. Hoje sempre revisito essa Bianquinha, como ela lidava com coisas mais difíceis de como lido hoje. Tento buscar o que me fazia feliz naquela época para continuar sempre sorridente”, contou ela, na atração comandada por Gabriela Prioli.

Após repercussão, Bianca disse que usaram apenas um recorte de sua fala completa, tirando tudo do contexto, segundo ela.

“(…) É claro que o corte, quando colocam como titulo: ‘Boca Rosa diz que na favela era mais feliz’, quem olha assim, principalmente para quem ainda mora em uma situação de vulnerabilidade, vai olhar para essa manchete e vai falar: ‘Boca Rosa, então volta para a favela’. Ainda mais aqui na rede social que a gente acaba se acostumando a não se aprofundar nos assuntos, a não ver o programa inteiro, o corte inteiro, talvez muita gente não esteja nem me vendo até aqui”, iniciou.

“Primeiro, não estou romantizando a favela. Tem muita gente que não faz ideia de como é o Complexo da Maré, o lugar de onde eu vim, o Parque União. (…) Hoje sou muito grata por tudo que eu tenho. Eu olho essa casa, olha ela aqui! Sou muito grata por hoje, ao passar por um problema de saúde ter recurso par cuidar de mim, da minha família, dar a casa para o meu filho”, completou.

Boca Rosa ainda fez um desabafo sobre as dificuldades de ser mulher empreendedora no Brasil.

“Desejo muito as mulheres que empreendem, realizem os sonhos de vocês, mas não se decepcionem com aso essa ascensão e evolução econômica. Junto vem muita culpa e a autossabotagem. Vem junto a síndrome da impostora, ela existe. Estava numa reunião e sai tremendo de tão nervosa que estava. Quando era adolescente e morava na favela tinha uma mãe por trás que não deixava eu perceber essas dificuldades. Eu tive essa base familiar. Empreendendo com minha mãe a gente é muito grata e feliz”, disse.

“O medo agora é por todas as 50 pessoas que trabalham com a gente, a gente não vai ter uma segunda chance. A gente acha que não é capaz, a mulher tem que trabalhar muito isso principalmente quando vai crescendo no nosso negócio. Quando a gente começa a ganhar dinheiro não sabe nem qual vai ser o nosso próximo passo”, afirmou.

“É importante a gente não se culpar caso a gente tenha muito medo quando empreende. Acha que uma hora vai acabar e não estou colocando aqui o meu contexto de estar dentro da rede social sendo julgada o tempo inteiro. É por isso que não julgo as outras pessoas. No BBB foi perrengue para mim porque não sei como está a saúde mental das pessoas. Vou cuidar da minha que é bem lascada. Faria tudo de novo. Posso parecer como uma ingrata? Posso. Mas não sou ingrata, sou verdadeira com o que eu sinto”, encerrou.

(Istoé)

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