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Brasileiro está comendo mais bife, e acém é corte mais consumido, mostra pesquisa

Pesquisa da Kantar aponta que os brasileiros estão comendo mais proteínas de origem animal. No primeiro semestre deste ano os lares brasileiros consumiram, em média, 54 quilos desses alimentos, um crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse avanço se deve especialmente à estabilização dos preços. De acordo com Raquel Ferreira, diretora comercial da divisão Worldpanel da Kantar, o brasileiro faz hoje, em média, quatro compras de proteínas por mês, uma a mais do que em 2023. A maior concentração ainda é de aves, bovinos e suínos, que representam 64% do volume consumido no país.

O Acém é o corte mais consumido de forma praticamente generalizada pelo Brasil, com presença em 21,8% das situações de consumo de carne, seguido por Costela (10,8%) e Contra-filé (9,7%) e Alcatra (8,7%). com maior importância na Grande SP e Grande RJ.

A maior parte das compras de carnes é feita em supermercados (20,7% do volume), com ticket médio de R$50,59, pequeno varejo (30,2%), com ticket médio de R$51,42, varejo tradicional (21,1%) e ticket médio R$43,3. O açougue é responsável por 7,7% do volume consumido nos lares, mas com maior desembolso R$ 66,85.

A Kantar também investigou quais são os pratos mais preparados pelos brasileiros com carnes. São, nesta ordem: carne assada ou cozida (42,6%), bife (41,4%), carne de sol (4,7%) e no macarrão (4,4%). O momento de churrasco também vem crescendo, com mais de 40 milhões de ocasiões por ano. O bife foi o preparo que mais cresceu em relação ao mesmo período de 2023, quando representava 36,1%.

Atualmente, as proteínas de origem animal são consumidas semanalmente por mais de 93% dos brasileiros, sendo as carnes bovinas responsáveis por quase 33,8% das ocasiões de uso dessa cesta. O consumo de carne bovina vem apresentando constância desde 2022, quando representava 34,2% dos momentos de consumo. Já a suína registrou avanço de 1,8 pontos percentuais em ocasiões de uso no último ano e 3,2% em penetração semanal, atingindo, hoje, 8,2% do share da cesta de proteínas.

 “Outro dado importante é que as classes DE vêm tendo mais acesso a cortes de maior valor agregado e incorporaram novos cortes à sua rotina de alimentação. É um cenário muito positivo, que mostra que quando o consumidor tem o bolso mais disponível, a categoria de proteínas cresce.”, finaliza Ferreira.

(Istoé)

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