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‘Chão Vermelho’, livro da escritora douradense, Eunice Martins, é ambientado na região fronteiriça

A douradense Eunice Martins, atualmente residindo em Curitiba-PR, lançou recentemente (3 de junho), na sede da Associação dos Procuradores do Estado do Paraná (APEP), seu primeiro romance, o livro “Chão Vermelho”.

Segundo noticiou o jornal “Bem Paraná”, a obra é resultado de um esforço literário empreendido nos últimos quatro anos e que demandou não só muita criatividade, mas também muita pesquisa. É que o livro, embora seja um romance de ficção, tem uma história que se passa nas últimas décadas do século XIX, na região do Mato Grosso anterior à divisão (atual Mato Grosso do Sul), entrelaçando as vidas de seus personagens fictícios a acontecimentos reais.

“Eu nasci em Dourados, que fica naquela região, e tinha uma curiosidade muito grande para saber mais dessa história, especialmente para saber o que tinha acontecido ali logo depois da Guerra [do Paraguai]. Afinal de contas, por que minha família tinha ido parar lá? O que tinha de atrativo? Por que eu nasci naquele lugar, que era longe de tudo? Esse era o mote da minha pesquisa e encontrei subsídios em pesquisas de universidades como a USP, a Unicamp e as universidades federais de Dourados [UFGD] e de Campo Grande [UFMS]”, disse a escritora ao jornal paranaense.

Nascida em Dourados, Eunice Martins vive há quase 50 anos em Curitiba, cidade para a qual se mudou em 1975 com o intuito de cursar Direito. Atuou por anos na área, como professora, advogada e Procuradora do Estado. Até se aposentar e, então, começar a resgatar sua veia artística, literária.

“Eu sempre gostei muito de escrever, era uma atividade prazerosa para mim. Mas por muito tempo eu escrevi matéria técnica. Até que comecei a me interessar novamente mais pela literatura quando as circunstâncias foram me levando para o lado da aposentadoria”, relata a autora.

Sua estreia como escritora ocorreu em 2022, com o lançamento do conto “Memórias Eróticas de uma Senhora”, obra disponível gratuitamente na Amazon para assinantes do Kindle Unlimited. No ano seguinte, outros dois trabalhos, o conto “Amor entre Américas” e a poseia “Lua Mensageira”, foram selecionadas para a coletânea Offlip de Paraty.

Leia a resenha do livro:

Em 1870, os protagonistas de Chão Vermelho – a ousada Belinha e o tímido Argônio – unem-se em casamento arranjado, em Cuiabá, capital da então província de Mato Grosso. O enlace parece fadado à trivialidade de uma pacata vida em comum, no coração profundo do Brasil. Mas um desfecho inusitado começa a se desenhar quando Belinha passa a quebrar padrões de sua época e Argônio é envolvido num emaranhado de intrigas e de guerrilhas entre grupos políticos antagônicos de Mato Grosso.

Ao longo do enredo, o casal vê suas vidas entrelaçadas a acontecimentos das últimas décadas do século XIX, acerca do monopólio na exploração da grande extensão de ervais nativos no sul de Mato Grosso (antes da divisão), na região fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai (atual Mato Grosso do Sul).  O solo da região,  formado pela decomposição de rochas basálticas, tem a cor avermelhada, a justificar o título “Chão Vermelho”.

A fartura de ervais nativos, muito valiosa para a indústria de erva-mate de Buenos Aires, desperta a cobiça de empreendedores comuns e de homens públicos da época.  Gente importante – não só no cenário político de Mato Grosso, mas no próprio governo da recém instituída República dos Estados Unidos do Brasil – tenta disfarçar interesses pessoais sob a face de plataformas políticas e faz uso de seu poder para montar o arcaboulo legal necessário à fixação do monopólio na extração e exportação dos ervais, desmarcarando a natureza atemporal de certas mazelas da vida pública.

Os benefícios concedidos pelo governo a uma única empresa para explorar os ervais do sul do estado desagrada a muitos e é naquele ambiente, de antagonismo político extremo – que, por sinal, motivou a primeira escaramuça importante pela divisão do estado de Mato Grosso – que o casal de protogonistas se vê instado a profundas transformações pessoais. Belinha aprende a renunciar a certos juízos peremptórios que fazia da vida e de si mesma e tem uma sina compatível com sua ousadia e determinação. Por sua vez, Argônio, que se vê involuntariamente perseguido pela milícia governista e tem de enfrentar seus medos e descobrir quem realmente é, dando à sua vida um rumo totalmente inusitado.

TÍTULO: CHÃO VERMELHO

AUTORA: EUNICE MARTINS

CATEGORIA/SUBGÊNERO: FICÇÃO – ROMANCE/ ROMANCE HISTÓRICO

EDIÇÃO/ANO: EDITORA REFORMATÓRIO/2024

NÚMERO DE PÁGINAS:     288

ONDE ACHAR:

Em boas livrarias físicas das grandes cidades do Brasil OU em lojas virtuais, tais como:

https://editorareformatorio.com.br

https://www.livrariadavila.com.br/894336-chao-vermelho/p

https://www.amazon.com.br/s?k=Ch%C3%A3o+Vermelho+Livro&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=3NR5R5L89VIOE&sprefix=ch%C3%A3o+vermelho+livro%2Caps%2C263&ref=nb_sb_noss

'Chão Vermelho', livro da escritora douradense, Eunice Martins, é ambientado na região fronteiriça
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