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Fiocruz aponta aumento de casos de síndrome respiratória aguda em MS e alerta para risco maior no inverno

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Entidade indica que o cenário decorre da circulação dos vírus VSR, Influenza A e Rinovírus. A entidade aponta que com o início do inverno, no dia 20 de junho, se intensifica o risco de transmissão.

Mato Grosso do Sul apresenta crescimento no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na tendência de longo prazo (considerando as últimas seis semanas), segundo o último boletim Infogripe, da Fiocruz. O documento também aponta que Campo Grande está entre as capitais com sinais de crescimento de casos.

O boletim, divulgado no dia 20 de junho, mostra que além de Mato Grosso do Sul, outros dez estados apresentam a mesma tendência: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

A Fiocruz indica que o cenário atual de aumento de SRAG nestes estados é decorrência fundamentalmente da circulação dos vírus VSR, Influenza A e rinovírus. A entidade aponta que com o início do inverno, no dia 20 de junho, se intensifica o risco de transmissão dos vírus respiratórios e, por isso, cresce a importância da vacinação neste período, tanto para a Influenza quanto para a Covid.

MS apresenta mais de 95% de probabilidade de crescimento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) — Foto: Fiocruz/Reprodução

MS apresenta mais de 95% de probabilidade de crescimento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) — Foto: Fiocruz/Reprodução

No último boletim divulgado pela secretaria de Estado de Saúde (SES), na última semana, foram confirmados mais de 4,1 mil casos de SRAG e 317 mortes.

O público mais afetado são das crianças de 1 a 9 anos, com 1,8 mil casos (24,8%). Já os óbitos, estão na faixa de mais 80 anos, com 83 casos (26,2%).

Em Campo Grande

Dados da secretaria municipal de Saúde (Sesau) mostram que de 1º de janeiro até 21 de junho, 162 pessoas morreram em decorrência de SRAG em Campo Grande: 154 eram adultos e 8 crianças. No total, foram notificados quase 2 mil casos.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, as unidades de saúde fazem coletas e estão monitorando os números de casos na capital.

Campo Grande é uma das capitais que registrou aumento de notificações. — Foto: Fiocruz/Reprodução

Campo Grande é uma das capitais que registrou aumento de notificações. — Foto: Fiocruz/Reprodução

Vírus

A síndrome respiratória aguda grave apresenta sintomas iniciais como tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre. A evolução grave pode causar dificuldade e desconforto ao respirar, dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

Já o vírus sincicial respiratório, pode causar pneumonia e bronquiolite nos bebês e nas crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção nos pequenos canais respiratórios dos pulmões.

A Sesau afirma que não há vacinação para o VSR, mas podem ser tomadas medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar o contato com pessoas doentes.

Dados comparativos de janeiro a junho de cada de 2023/2024 em Campo Grande — Foto: Sesau/Reprodução

Dados comparativos de janeiro a junho de cada de 2023/2024 em Campo Grande — Foto: Sesau/Reprodução

(G1)

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