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Ministras assinam acordo para criação do Memorial da Pandemia de Covid-19

Espaço será criado no Centro Cultural do Ministério da Saúde, no Rio. Parceria firmada entre as pastas também prevê a integração de projetos e a troca de conhecimentos técnicos

Na sexta-feira (9/8), as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e da Cultura, Margareth Menezes, assinaram acordo de cooperação técnica para desenvolver ações conjuntas que vão contribuir com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030, a qualidade de vida da população e a garantia dos direitos à saúde e à cultura, com foco nos grupos mais vulnerabilizados e historicamente excluídos. A assinatura ocorreu na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Entre as ações previstas no acordo interministerial, está a implementação do Memorial da Pandemia de Covid-19.

Na ocasião, Nísia destacou a importância do trabalho intersetorial do governo do presidente Lula na retomada dos cuidados com as pessoas e na preservação da memória das vítimas da pandemia. “A assinatura deste acordo representa uma parceria que integra diversas atividades, abordando simultaneamente a saúde e a cultura. Estamos comprometidos em não esquecer o que ocorreu durante a pandemia”, destacou. “Este projeto cultural, com foco no fortalecimento da saúde, busca promover a saúde tanto individual quanto coletiva. É um momento especial que traz um olhar nacional para a saúde, promovendo uma cultura de paz e o reforço do SUS”, afirmou a ministra.

O espaço será criado no Centro Cultural do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. Além do memorial, o acordo propõe políticas públicas conjuntas de saúde e cultura. O documento assinado também amplia a possibilidade de os ministérios fazerem a integração de projetos com objetivos em comum e a troca de conhecimentos técnicos.

“A assinatura deste acordo é um momento especial em que reafirmamos e estruturamos ações para fortalecer a colaboração entre cultura e saúde. A cultura desempenha um papel fundamental como ferramenta de transformação e melhoria da qualidade de vida. Estou muito feliz por assinar este acordo com a ministra Nísia. Perdemos mais de 700 mil pessoas que faleceram sozinhas em suas famílias devido à falta de um processo de atenção adequado. Não podemos esquecer isso”, enfatizou Margareth Menezes.

O Ministério da Saúde terá ainda o suporte técnico da Cultura para elaborar editais voltados a projetos culturais, arquitetônicos e exposições. Além disso, a pasta se compromete a promover ações formativas e de intercâmbio com os agentes de Cultura Viva , os pontões de cultura e os agentes territoriais, além dos agentes comunitários de saúde, com ênfase nos de educação popular em saúde.

Saúde e cultura

Como parte dos compromissos do acordo, as duas pastas vão somar forças para promover a saúde mental e a adoção de hábitos saudáveis, por meio de atividades culturais e da integração dos agentes de saúde e de cultura, como os Pontos de Cultura Viva e as redes de Atenção Psicossocial.

Também poderão realizar ações de educação e prevenção em saúde na rede de equipamentos e espaços culturais, com destaque para os Ceus das Artes, museus, bibliotecas e salas de teatros, dentre outros. Da mesma forma, poderão ser feitas atividades culturais na rede de equipamentos de saúde, como nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Centros de Convivência, hospitais, entre outros.

O Memorial

O Memorial será um espaço para visitas da população, buscando trabalhar junto à comunidade a transversalidade de temas como saúde, ciência, educação, cultura e meio ambiente. Um ato de reparação e memória, em uma sinalização da importância da busca por justiça pelas mais de 700 mil vidas perdidas durante a pandemia da covid-19 no Brasil.

No futuro, o memorial deve abrigar, em suas instalações, uma exposição de longa duração que relate todos os episódios marcantes da pandemia, desde as primeiras notícias ao lockdown , os estudos científicos para o conhecimento do vírus e as mortes, mas também os momentos de êxito e descoberta como as primeiras vacinas, dentre outras ações.

A ideia é que o Memorial da Pandemia de Covid-19 seja um museu vivo e em constante mutação. Além de uma oportunidade de estimular a reflexão dos visitantes sobre a saúde e o mundo que se quer construir no futuro.

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