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Na Europa, filhos de Marcello Antony trabalham de faxineiro e auxiliar de cozinha: ‘Enfrentam a vida como ela é’

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Fora da televisão, Marcello Antony se tornou corretor de imóveis de luxo em Portugal. O ex-global de 59 anos vive em Cascais, a 32 km de Lisboa, com a esposa, Carolina, e cinco filhos, três deles já trabalham no país europeu.

“Todos os meus filhos estão trabalhando. Nunca forcei eles a nada. Aqui em Portugal, dinheiro vale. Um euro vale. O Francisco como auxiliar de cozinha de um restaurante em Lisboa. Ele ganha 850 euros, que é um salário mínimo aqui”, contou em entrevista à Leda Nagle, sobre o filho mais velho, de 21 anos, fruto do antigo relacionamento com a atriz Mônica Torres.

Embora ajude a pagar o aluguel do filho, Marcelo garantiu que Francisco consegue usar o salário que ganha para as contas de água, luz, gás, e ainda “sobra um dinheiro para ele viver”.

“O Lucas, meu enteado e filho, faz faxina em casas de americanos. Ganha 80 euros por faxina, o que dá uns R$ 480. O Louis, meu outro enteado, passeia com cachorros de gringos. Ganha 40 euros”, detalhou.

Segundo ele, tais profissões não seriam exercidas pelos filhos se morassem no Brasil. “Francisco nunca seria auxiliar de cozinha no Brasil. (…) A mentalidade aqui na Europa é outra. Isso cria uma casca neles. Eles têm certeza que não vão fazer faxina para sempre, nem ser auxiliar de cozinha para sempre”, explicou.

“O Francisco falou para mim: ‘Pai, quero ficar como auxiliar de cozinha por um ano e meio, dois, porque quero juntar dinheiro e fazer o melhor curso de gastronomia aqui da Europa. Quero me formar como chefe de cozinha’. E o Lucas e o Louis estão procurando lugar para morar na Holanda. Eles querer começar lá como entregadores, entregando comida de bicicleta, porque lá se ganha bastante”, disse.

Marcelo acha positiva as vivências profissionais dos filhos. “Estou dizendo isso num panorama de mentalidade, de como eles estão encarando a vida, coisa que eu não tive na minha idade. Eles enfrentam a vida como ela é: vão tomar esporro de patrão, vão ser ignorados, discriminados. A tendência de todo pai é dizer sempre ‘sim’, e a própria vida vai dar ‘não’ para eles e eles têm que estar preparados”, refletiu.

(Istoé)

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