Redação Folha de Dourados –
Fechou a janela – Terminou na última sexta-feira (5), a chamada “janela partidária”, período de 30 dias em que vereadoras e vereadores puderam trocar de partido sem perder o mandato, com o objetivo de concorrer às eleições deste ano por uma sigla partidária diferente daquela na qual que foram eleitos (as). Essa foi a fórmula que se encontrou no Brasil para um eleito não cair na temida “infidelidade partidária”.
Acabou o prazo – Por outro lado, quem pretende concorrer a uma vaga para vereador ou prefeito nas eleições deste ano e ainda não estava filiado a nenhum partido político, findou no sábado (6) o prazo para essa providência. O mesmo valeu para quem estava filiado em alguma sigla, mas pretende disputar por outra.
Ranger de dentes – Teve de tudo nas articulações que foram concluídas na sexta-feira e sábado passados: ameaça de expulsão de partido sob a alegação de infidelidade partidária; presidente de sigla com dor de cabeça por não conseguir o número mínimo de pré-candidatos; candidato a candidato se oferecendo para filiação em vários partidos, gente querendo se desfiliar na última hora por ver sua chapa “inflada”… e por aí vai.
Bancada mantida – Após o corre-corre de filiações, desfiliações e trocas partidárias, o MDB conseguiu manter sua bancada na Câmara de Dourados. Os vereadores Olavo Sul e Laudir Munaretto (presidente da Câmara) permaneceram na agremiação. Até a véspera do prazo, havia especulações sobre mudança partidária. Mas entre conversas com o presidente do diretório em Dourados, além das idas e vindas a Campo Grande para reuniões com o ex-governador André Puccinelli e o presidente regional Waldemir Moka, o assunto foi “pacificado”.
Bancada mantida 2 – Fonte próxima da direção do PMDB douradense chamou de “notícias fakes” as especulações de que os vereadores Laudir Munaretto e Olavo Sul deixariam a sigla, mas confirmou a informação de que uma reunião extraordinária chegou a ser realizada pela Executiva local para pedir fidelidade partidária de todos os membros do partido. “Com o fim desta novela, agora o histórico MDB busca caminhar unido com vistas à sucessão municipal e, principalmente, para ampliar o número de vereadores na Câmara Municipal”, ressaltou a fonte.
Botelho na cabeça – O professor Tiago Botelho venceu as prévias realizadas pelo PT neste final de semana, para ser o indicado do partido para encabeçar chapa na disputa pela prefeitura de Dourados em outubro próximo. Ele recebeu 293 votos contra os 88 destinados ao concorrente, vereador Elias Ishy. Botelho disse que gostaria de ver o ex-prefeito Laerte Tetila como vice em sua chapa.
Missão cumprida – Do ex-prefeito Laerte Tetila (PT) a jornalista da Folha de Dourados sobre ser candidato a vice-prefeito nas eleições deste ano: “Completei 22 anos e meio de vida pública: 6 como vereador, 6 como deputado estadual, 8 como prefeito e 2 e meio como assessor parlamentar. Penso já ter dado a minha contribuição. Porém, quero estar firme, como militante, na campanha do Thiago”.
Bancada “mano a mano” – Os dois partidos que provavelmente terão as cabeças de chapa nas eleições de outubro deste ano, encerraram o período da janela partidária com quantidade igual de integrantes na Câmara local: seis vereadores cada um. No PSDB, que possivelmente será encabeçado pelo radialista Marçal Filho, vão disputar a reeleição os vereadores: Diogo Castilho, Rogério Yuri, Liandra da Saúde, Tânia Cristina, Márcio Pudim e Juscelino Cabral. Já no PP (Partido Progressista), do prefeito Alan Guedes, a bancada agora é composta por Cemar Arnal, Daniela Hall, Jânio Miguel, Daniel Junior, Sérgio Nogueira e Marcão da Sepriva.
Aos 45 do 2.º – Nascido em Ponta Porã, mas em Dourados desde o primeiro ano de vida, o vereador Jânio Miguel surpreendeu muita gente ao trocar de partido “aos 45 minutos do segundo tempo”. Eleito pela primeira vez pelo PR em 2016 (ficou em sexto lugar, com 2.319 votos), já na eleição passada foi o vereador mais votado do município, com 1.894 votos pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), atual PRD (Partido Renovação Democrática).
Ganhou “bancada” – O PL – Partido Liberal, que não tinha bancada na Câmara de Vereadores de Dourados agora já possui o seu representante: o vereador Marcelo Mourão, que era do Podemos e aproveitou a janela partidária para ingressar no partido bolsonarista. Com apenas um integrante, também, permanecem o Republicanos, com o vereador Fábio Luis; o PT, com Elias Ishy; o PSB, com Maurício Lemes e o União Brasil, com o vereador Creusimar Barbosa.
Aceita ser vice – Em Naviraí, durante sessão da Câmara de Vereadores, o presidente Éderson Dutra (PSDB) disse que é pré-candidato à reeleição. Porém, aproveitando a presença da prefeita Rhaiza Matos (PSDB) que deverá buscar a reeleição, Dutra afirmou que gostaria de ser o candidato a vice dela. Pelo sim, pelo não, resta esperar a convenção dos tucanos para saber o que será reservado ao vereador tucano.
Sobrando vice – Em Itaquiraí, muitos apostam na reeleição do prefeito Thalles Tomazelli, que ingressou recentemente no PSDB. O curioso é que a cada dia amplia o número de possíveis candidatos a vice do atual mandatário. Nos bastidores circulam os nomes dos vereadores Jefferson Rodrigo Lopes (Jeffinho), Carlos Alberto Prado (“Presidente Careca”), Cícero Camilo da Rocha (“Cirço do Táxi”) e Diuquéblea Ismail (“Diu”), além do ex-vereador Nei Portela (candidato do PSDB derrotado por Thalles). Contudo, o atual vice-prefeito, o médico Bruno Bogoni, não esconde o interesse em permanecer no cargo.
