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Sindicato continua protestos contra fechamento de agência do Bradesco em Dourados

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Esta é a terceira semana seguida que a direção da entidade organiza a manifestação dos bancários contra o fechamento de mais uma agência do banco em Dourados

Joacir Rodrigues de Oliveira –

Mais uma vez o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS protesta contra a política de reestruturação do Banco Bradesco S/A que insiste em fechar agências, demitir funcionários e precarizar as condições de trabalho dos funcionários e, assim como a qualidade do atendimento à população que necessita de seus serviços.

Esta é a terceira semana seguida que a direção da entidade organiza a manifestação dos bancários contra o fechamento de mais uma agência do banco em Dourados/MS, que já teve cinco agências e hoje conta com apenas duas. A direção regional avisou que fechará mais uma no próximo dia 21 de junho.

A manifestação desta quinta-feira (09) acontece na Agência de Negócios situada na Avenida Marcelino Pires (região do shopping de Dourados), que é uma das agências que hoje recebe somente um público específico, inclusive sem caixa físico para atendimento e, ainda, com redução dos caixas eletrônicos na unidade.

Além das manifestações nas agências o sindicato já denunciou o banco aos parlamentares presentes no EEBAN-MS realizado nos dias 26 e 27 de abril em Dourados, além de utilizar a Tribuna da Câmara de Vereadores na segunda-feira, dia 06 de maio, para pedir o apoio da casa de leis nessa luta é de interesse de toda a sociedade douradense. 

Sindicato continua protestos contra fechamento de agência do Bradesco em DouradosO protesto segue o mesmo modelo utilizado nas outras duas manifestações realizadas no dia 25 de abril na Agência Centro, localizada na Avenida Joaquim Teixeira Alves e, no dia 02 de maio, na Agência Praça Antônio João Urbana, localizada na Avenida Presidente Vargas, com a concentração dos bancários na frente da agência desde às 07 horas da manhã, envelopamento da unidade com lona preta em sinal de luto contra a medida unilateral, arbitrária e desumana do Bradesco e retardamento na abertura em duas horas, ou seja, até o meio dia.

O presidente do Sindicato, Carlos Longo, lembra mais uma vez que as manifestações buscam abrir um canal de diálogo com direção do Bradesco que até o momento continua ignorando os representantes dos trabalhadores e os prejuízos que o fechamento de mais uma de suas agências no município vai causar a seus clientes, funcionários e demais trabalhadores que laboram na unidade a ser extinta.

O banco tomou a decisão de forma unilateral, se atendo apenas a se reunir nas duas agências que serão impactadas para fazer o comunicado e tentar convencer os bancários e bancárias de que nada vai mudar em relação a seus empregos.

“Sabemos que a promessa de não haver demissões apregoada pelo banco não se sustenta e os próprios funcionários não acreditam nisso. Os exemplos que temos nas reestruturações no setor bancário, sempre vem acompanhado da promessa da manutenção dos empregos, o que acontece num primeiro momento, mas com uma onda de demissões logo em seguida. Isso, inclusive, é o que o próprio Bradesco está praticando neste momento em vários locais do país, onde a extinção de agências começou mais cedo”, disse Longo.

A afirmação do presidente do sindicato é corroborada por Edegar Martins, que é funcionário do banco e também diretor da Entidade, além de representante da Fetec-CUT/CN (Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito do Centro Norte) na Comissão de Organização do Funcionários do Bradesco (COE do Bradesco).

Como exemplo Edegar cita a declaração do diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e representante da COE Nacional do Bradesco, Leuver Ludolff. “A situação nas agências do Bradesco é simplesmente caótica e vimos a gravidade do problema em Campo Grande e Bonsucesso. O Sindicato tem recebido seguidas denúncias dos bancários. Além de tirar o emprego da categoria, o banco desrespeita os clientes e adoece os funcionários com sobrecarga de trabalho, acúmulo de funções e metas desumanas”. Relatos como este tem sido recorrente, nas reuniões da COE do Bradesco, pelos membros de todo o país, segundo Edegar Martins.

Procure o Sindicato

O sindicato orienta os bancários e as bancárias que procurem a entidade em caso de afastamento por doença, ataque aos direitos ou demissão para darmos as orientações necessárias e o devido apoio e acompanhamento.

“Não vamos aceitar que o banco que lucrou mais de R$ 101 bilhões só entre 2019 e 2023 siga praticando dispensas e fechando agências. Continuaremos denunciando e realizando atividades em protesto enquanto o banco prosseguir com essa política de descaso com os funcionários e a população e insistir em não dialogar com os trabalhadores”, afirmam os diretores.

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