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Jorge Jesus: ‘Maradona tinha paixão. Messi não tem nada’

O técnico do Benfica, Jorge Jesus, fez uma exaltação a Maradona que culminou com uma crítica a Messi. Não pelo talento, em si, dos dois argentinos. Mas o técnico português apontou Maradona, que morreu na semana que passou, aos 60 anos, como um portador muito maior da paixão pelo futebol.

– O maior, na minha opinião, o maior jogador de futebol da história do mundo. Ele e Pelé. Pelé ainda está lá, está vivo. Maradona, não só aquilo que era como gênio, como jogador, tecnicamente. Mas a forma como ele demonstrava. Para mim essa é a diferença do Maradona. É um jogador do topo do mundo, mas tinha paixão pelo jogo. Nasceu para ser jogador do futebol. Nasceu com tudo, com talento. Não é um produto trabalhado. Depois, todo sentimento que ele tinha com a bola, com o jogo. Eu penso que hoje os dois grandes jogadores do mundo, o Ronaldo e o Messi, o Ronaldo tem um pouquinho disso. Messi não tem nada. Não tem nada que eu digo de paixão. São os dois grandes jogadores do mundo – disse em coletiva o técnico Jorge Jesus, que completou:

– Para não me entenderem mal. Não estou a dizer que o jogador, o Messi, não tem paixão. Agora, ele, o futebol, o que é vida, o sentimento de ter paixão pelo jogo, até nisso Maradona é destacado em relação aos outros.

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O Benfica de Jorge Jesus enfrenta o Marítimo, pelo Campeonato Português, nesta segunda-feira. Na Espanha, o Barcelona de Messi fez 4 a 0 no Osasuna. Um dos gols foi do argentino, que comemorou usando uma camisa do Newell’s Old Boys, clube pelo qual torce e no qual Maradona jogou no fim da carreira. Nas costas, o mesmo número 10 de Diego.

Messi comemora com camisa de Maradona
Messi comemora com camisa de Maradona Foto: ALBERT GEA / REUTERS

Na mesma entrevista coletiva, Jorge Jesus ainda comentou o fato de ter ficado fora da lista da Fifa para o prêmio de melhor técnico da temporada passada, apesar de ter vencido a Libertadores com o Flamengo.

– O critério de escolha dos melhores treinadores do mundo penso que seja a conquista de títulos importantes, títulos nacionais, no meu caso estive no Brasil, e internacionais, como foi a Libertadores e a Recopa da América Latina – o equivalente ao vencedor da Liga Europa e da Champions. E fomos vice-campeões do mundo. Se o Flamengo tivesse sido campeão do mundo, o treinador destacado no mundo teria de ser eu. Penso eu, senão seria o cúmulo… Como não fui, só pode ser um: Klopp. Quanto ao resto, não me interessa nada. Se não for primeiro, para mim não tem interesse. Foi o que as pessoas decidiram, independentemente de eu saber quem é o melhor – disse o técnico português. (Extra)

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