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Bela Barros: ‘Quero ser prefeita para realizar o sonho de muitos douradenses’

Redação Folha de Dourados –

A empresária Bela Barros nasceu Itaporã, em 19 de maio de 1957, mas mudou-se para Dourados ainda criança. Na adolescência, teve uma rápida passagem por Campo Grande e voltou aos 17 anos.

Desde então, construiu uma vida de sucesso: foi professora, quatro vezes vereadora, uma vez deputada estadual e chegou a disputar a prefeitura douradense em 2004, quando ficou em segundo lugar, conquistando 42% dos votos válidos e perdendo para Laerte Tetila, do PT.

Depois desse resultado, assumiu seu lado empresarial no ramo alimentício, e agora está prestes a inaugurar o oitavo restaurante da família. Mas a veia política não a abandonou e, a partir de convites de amigos e lideranças partidárias, resolveu encarar, novamente, uma disputa para o comando do Município de Dourados.

Nesta entrevista exclusiva à Folha de Dourados, ela fala do porquê dessa decisão e quais os argumentos vai apresentar ao eleitorado douradense nas eleições de outubro deste ano.

Folha de Dourados – Fale um pouco sobre suas origens, de sua família, e sua vinda a Dourados.

Bela Barros – Eu nasci em Itaporã. Nós éramos moradores do [Bairro] Bandeirantes, que é a divisa de Dourados com Itaporã, onde tivemos uma chácara. Eu nasci ali. E de lá viemos para Dourados, onde fiquei até cinco os anos e depois fomos pra Campo Grande, de onde voltei já com dezessete anos. Lá, meu pai tinha um restaurante muito bom, na entrada de Campo Grande. E esses dias eu estava até pensando nisso, não é à toa que a gente está no ramo da alimentação. Até esqueci de falar isso com os filhos… Minha mãe tinha restaurante, meu pai, eles sempre lidaram no ramo da alimentação. E aí eu vim para Dourados, me casei com o Roberto de Djalma Barros, tivemos três filhos: o Marcelo Barros, a Cíntia Barros e a Mariana Barros. Nesse tempo todo, nós estivemos envolvidos com a vida pública. Fui eleita vereadora em 1988 e fui professora na Escola Presidente Vargas. Mas tive que largar. Por quê? Porque eu não conseguia me dedicar inteiramente à vereança tendo outras atividades, porque as pessoas exigem muito de você. E eu larguei mão da profissão de professora e fiquei só atuando na vida pública.

Quais os mandatos que a senhora já exerceu? 

Eu exerci quatro mandatos de vereadora, depois meio de deputada estadual, e depois eu fui candidata a prefeita, onde nós perdemos a eleição. Eu e o Murilo perdemos a eleição para o Ari Artuzi. Eu tive uma loja, a “Gente Pequena”, que ficava na [Avenida] Marcelino Pires. Depois eu parei com a loja e fiquei só mesmo na vereança. Eu tinha um marido que me sustentava, sustentava a casa, os filhos. Então, para mim, era bom eu poder ficar disponível para atender a população, de um modo geral. Depois disso, quando nós perdemos a eleição para a Prefeitura, eu já estava separada e sem atividade. Foi difícil, não consegui nem mesmo arrumar um emprego. Aí eu falei: sabe, a gente gosta muito de mexer com comida, a gente gosta de cozinhar em casa, todos nós gostamos de cozinha. Só o Marcelo que não sabe cozinhar, acho que ele não sabe fritar ovo… E aí, nós começamos aqui no fundo da nossa casa, na área gourmet, a fornecer marmita. Começamos com a marmitaria, e foi um trabalho muito rápido, um crescimento muito rápido, descontrolado. E com mais ou menos dois meses, a gente observou que o espaço estava muito pequeno e tinha que mudar. Fechamos a garagem, e achávamos que a gente ia ficar ali por muito tempo. Ficamos exatamente três meses e não dava mais, porque o telefone mostrava que as pessoas ligavam e a gente não conseguia atender. Aí nós fomos procurar outro espaço. Foi onde começou a “Comadre Maria”. Depois inauguramos a “Bela Parmegiana”, depois o “Sagrado Sabor”, e agora “Sagrado Sabor” em Campo Grande. Então, estamos chegando no oitavo restaurante. Hoje, estamos fazendo a inauguração do “Sagrado Sabor” em Campo Grande, e dentro de mais uns quinze dias nós vamos fazer “Bela Trattoria” em Dourados, em frente ao Colégio Imaculada Conceição, e assim finalizando um total de oito restaurantes.

‘”depois do primeiro mandato de vereadora, todas as vezes em que me candidatei, tive mais votos que na eleição anterior”

Como a senhora tomou gosto pela política? Como ingressou nessa área?

Ah, na época, em 1988, não era diferente de hoje. Nós tínhamos problemas com [a falta de] mulheres na chapa, e era obrigatório um percentual de 30% de representantes femininas na chapa. E aí o Dr. George Takimoto me falou, falou: Bela, eu vou colocar seu nome, só para constar, mas você não precisa ser candidata. Só que o Djalma [Barros] já era vereador. E nesse tempo todo, eu já fazia muito trabalho, andava nos bairros com ele, trabalhava para ele. As pessoas já me conheciam. Aí quando saiu meu nome no jornal, começaram a me ligar: Bela, você é candidata? Você é candidata? Bela, você é candidata? Aí, o que aconteceu? Eu falei: ah, sabe de uma coisa? Eu sou candidata. Era muita gente. E fui a mais votada, na época, do meu partido, que era o [extinto] PFL. E tomei gosto. Gostei, amei, trabalhei e nas outras vezes em que me candidatei, sempre tive mais votos que nas eleições anteriores. Então, hoje, eu devo muito ao dr. Jorge, porque foi ele quem me colocou nesta seara. E eu amei trabalhar, cuidar, ajudar as pessoas, auxiliar, encaminhar…


“Devo muito ao dr. George Takimoto, porque foi ele quem me colocou na política. E eu amei trabalhar, cuidar, ajudar as pessoas, auxiliar, encaminhar…”

E por que resolveu retomar a vida política agora, depois de alguns anos fora?

Quando eu perdi a eleição [em 2004, para a Prefeitura de Dourados], tive que cuidar da minha vida privada. E graças a Deus, deu muito certo. Hoje a gente está super encaminhada. É toda a família envolvida nos restaurantes. Todos pegaram gosto. As mulheres já gostavam de cozinhar, como eu disse. Mas o Marcelo também já tomou gosto e toma conta da “Comadre Maria”. Então, todos nós temos uma atividade, trabalhamos em conjunto. E eu recebi o recado de que eu estava muito bem na pesquisa, com 8%, sem estar na vida pública, sem estar falando de política no cotidiano. Me falaram: Bela, isso é um legado que você tem, você não pode largar assim.

“Dinheiro, eu não tenho. Mas estou calçada em primeiro lugar, com Deus; e em segundo, com a população”

Esse argumento te animou?

Sim. Então eu resolvi, e falei: a partir desse momento eu sou pré-candidata. Estou enfrentando os nossos amigos que são candidatos, tem o prefeito que vai para a reeleição, tem o Marçal que também é o pré-candidato do governo. Já me falaram que eles estão calçados financeiramente, mas eu acredito que eu estou calçada, em primeiro lugar com Deus e em segundo com a população. Isso é o que eu mais necessito. Dinheiro, eu não tenho. Meus amigos sabem que eu não tenho, mas eu tenho uma vontade que é inacreditável: eu tenho muita vontade de administrar Dourados, de fazer muito por Dourados, em agradecimento a tudo aquilo que Dourados já fez por mim. Porque hoje, graças a Deus, nós estamos bem sucedidos na vida privada, A gente teve um sucesso muito grande e eu quero agradecer Dourados, fazendo o melhor também pelo nosso município, por intermédio da Prefeitura Municipal, do Poder Público. É um sonho que eu tive faz muito tempo. Então hoje eu estou lutando por aquilo que eu já sonhei ali atrás. E muitas pessoas sonharam comigo. Algumas até já faleceram. Mas eu sei que lá de onde elas estão, ao lado de Deus, elas também vão estar pedindo por mim, por nós, pelo povo de Dourados. Eu quero dar um pouco de carinho. Eu sei que depois que nós perdemos o prefeito Ari Artuzzi, as pessoas ficaram órfãs de um político que se doava. Então eu quero fazer, dar continuidade também a esse trabalho. Fazer com que as pessoas se sintam mais felizes, com que as pessoas tenham orgulho de morar aqui, que as pessoas possam ter uma saúde digna, uma educação de qualidade, onde a criança não fique em casa cuidando de outra criança, onde a criança não fique na rua durante o período que estiver fora da sala de aula.

“Depois que perdemos o prefeito Ari Artuzzi, as pessoas ficaram órfãs de um político que se doava. Eu quero dar continuidade a esse trabalho”

Por que escolheu o PDT para ser candidata a prefeita?

Estou muito feliz no PDT, porque é um partido com o qual eu comungo muito. Já fui candidata por ele e sei que é um partido comprometido com a educação de período integral, uma educação de qualidade, uma educação que vai fazer com que a criança cresça de uma maneira diferente, com atividades, que aprenda a trabalhar. É mais ou menos isso que a gente quer.

Qual sua visão sobre o atual estágio de desenvolvimento de Dourados?

Eu estava olhando, andando na rua, dirigindo, e olhando umas lojas bonitas, umas construções que a gente vê que são arquiteturas modernas. E eu falei:  nossa, que lindo! Dourados recebendo tudo isso, é muito importante, porque antigamente quando você via uma casa bonita era de um médico, ou de algum outro profissional liberal. Não era do comércio, não era do pequeno ou do grande empresário. E hoje a gente está vendo que as coisas mudaram muito. Nossa [Avenida] Marcelino [Pires] está linda. E aí, eu vou falar uma coisa: quando eu estava olhando, de repente, pá! meu carro [caiu] num buraco. Aí eu falei: que pena, né?… Então é isso, são pequenas coisas que a gente tem que fazer para ajudar no crescimento da cidade. Olhar mais, ter um pouco mais de carinho, sabe? Uma saúde que nós precisamos melhorar… Essa é a hora em que as pessoas sofrem muito. Então, da mesma forma que eu me doei para o meu trabalho, que foi um trabalho privado, eu quero me doar também para o poder público. As pessoas já conhecem como eu sou, porque enquanto eu fui vereadora por dezesseis anos, mais os dois anos de deputada estadual, as pessoas sabiam como era o meu trabalho, as minhas atividades, a minha desenvoltura, a minha vontade de estar nos bairros, porque eu sempre estive nos bairros com as pessoas. É isso que eu quero continuar. Eu quero agora realizar o meu sonho e o sonho de muita gente.

Como estão as articulações de seu partido com outras agremiações? Como isso está sendo trabalhado?

Nós estamos dialogando. Nós já conversamos com vários partidos, muitos deles também já têm nos convidado, e tudo isso é questão de mais trinta dias. Eu acho que todos estão na mesma condição do PDT: ainda não tem nada resolvido. Mas nós estamos resolvendo. Muitas vezes, as pessoas falam: Bela, quem vai ser seu vice? “Não sei, pode ser você”, eu respondo. Nós queremos pessoas, pessoas que estejam compromissadas com Dourados. Compromissadas com a população mais carente. Que venham para trabalhar, para resolver.

“Você acha que eu vou entrar na [política atual] para comprar fazenda? Que eu vou entrar para me mudar para um bairro elegante de Dourados? Eu quero ser política para fazer pelo meu município, pelo meu povo”

Quais os conselhos a senhora ouve quando fala que está retornando à política?

Olha, às vezes, você não acredita. Eu ouço pessoas, amigas minhas, que falam: Bela, por que você vai mexer com política? Política é cansativo. Política não dá camisa. Eu falo: gente… você acha que eu vou entrar para comprar fazenda? Você acha que eu vou entrar para me mudar para um bairro elegante de Dourados? Não é isso que eu quero. Eu quero ser política para fazer pelo meu município, fazer pelo meu povo. Eu quero entrar para fazer o melhor pela minha cidade. Para isso, quero um vice que venha somar com a minha vontade, venha somar com o meu sonho. Não quero dinheiro. Não quero um vice que tenha dinheiro para investir na minha campanha, não. Quero um vice que venha somar para a gente poder fazer uma administração que realmente dê orgulho para a nossa cidade.

“O que a gente percebe é que as pessoas estão felizes quando a gente fala que é candidata. As pessoas estão acreditando em nós”


A senhora falou em relação a um vice seu. E o contrário? Existe a possibilidade de composição com algum partido e a senhora ser vice de algum outro candidato?

Olha, só se Deus tirar essa vontade que eu estou sentindo no povo de Dourados. Porque hoje, o que a gente percebe é que as pessoas estão felizes quando a gente fala que é candidata. As pessoas estão acreditando em nós. Agora, se Deus tirar essa vontade, essa demonstração de carinho que estamos recebendo da população de Dourados, aí eu posso falar que eu posso até não ser [candidata a] nada. Até não ser nada. Mas, nesse momento, quero ser e sou pré-candidata à Prefeitura de Dourados.

E como que isso vai ser aferido?

Por meio de pesquisas. Nós vamos fazer uma pesquisa que possa mostrar a realidade. Mas, pelo que eu estou sentindo, vai dar tudo certo.

“Quero que a população peça referência dos dezoito em que eu fui vereadora e deputada estadual. E que analise também, meu trabalho no setor privado”


O que a senhora vai dizer para o povo de Dourados, para convencê-lo de optar pelo seu projeto político?

Vou dizer para o povo douradense pedir referência da época em que eu fui vereadora, dos dezoito anos que eu fui vereadora e deputada [estadual]. Que peça referência dessa época, de como era o meu trabalho. E agora, analise também o meu trabalho no setor privado. Como foi a minha vida agora, todos esses anos no setor privado. É uma coisa que deu certo. E se alguém falar: ah, a Bela não tem competência para administrar… Então está aí o resultado do nosso trabalho. É o que eu posso dizer. É claro que eu vou fazer da mesma forma, com a mesma vontade que eu sempre tive de trabalhar. Eu vou levar isso para a Prefeitura de Dourados. Vou trabalhar, vou fazer com que as pessoas possam realizar o sonho que elas também sentem. Essas pessoas têm sonhos como eu tive. Então, eu quero trabalhar, fazer com que eles sejam felizes aqui.

“O fato de eu ser mulher não muda nada. Vou ser prefeita, vou administrar para o homem, para a mulher, para a criança, para o idoso”

O fato de ser mulher é um diferencial? Ou esse discurso não atrai muito o eleitorado?

Não. Nada. Não tem nada a ver. Nada a ver. Vou ser prefeita, vou administrar para o homem, para a mulher, para a criança, para o idoso, todo mundo. Não vejo essa diferença não. Até porque eu fui vereadora, nós éramos em dezenove, e só tinha eu de mulher na Câmara, e a gente trabalhava muito bem. Trabalhávamos em igualdade, nunca meus colegas vereadores tiveram que me tratar de forma diferente porque eu era mulher.

Como prefeita, o que faria diferente do que vem sendo feito hoje?

Ah, isso aí… eu tenho muita coisa. Muita coisa na minha cabeça, no meu coração. Muito.

“Já estamos fazendo reuniões e visitas para a elaboração do nosso programa de governo. As pessoas não querem obras faraônicas”


Como vai ser a elaboração do seu programa de governo, sua plataforma?

Isso a gente já está começando. Nós estamos fazendo visitas, fazendo reuniões. E é tão pouquinho o que as pessoas têm pedido pra nós. É ciclovia que não tem. Onde tem, as pessoas não têm tido respeito. O próprio Poder Público não tem tido respeito de ir lá, mandar alguém cuidar, fazer com que as pessoas respeitem a ciclovia. Sabe, são coisas mínimas que as pessoas têm pedido para nós. As pessoas não estão querendo obras faraônicas. Por exemplo: o aeroporto é uma coisa que nós precisamos terminar para o crescimento da nossa cidade. Quando eu fui candidata, lá atrás, o aeroporto de Dourados estava na nossa na nossa plataforma de governo. E até hoje não terminaram. Por quê? Ponta Porã já passou de nós. Ponta Porã nem falava em aeroporto naquela época. Hoje já tem o aeroporto. Nós estamos perdendo para Ponta Porã. Você acredita numa coisa dessas? Então, eu sempre tenho falado para os meus amigos: nós vamos administrar juntos. Eu quero ser uma prefeita que entra pela porta da frente. Como sempre. Na Câmara Municipal, eu sempre tive as portas de meu gabinete abertas para a população. Eu quero continuar sendo a Bela que eu sempre fui.

“Na campanha, não farei críticas à atual administração. A população faz esse julgamento. Ela sabe o que quer”


Na sua possível campanha, a senhora vai ser crítica da atual administração?

Não. Ele [o atual prefeito] teve tempo de fazer. O que ele não fez, por quê? Não, eu acho que passou essa fase. Eu acho que cada um tem que cuidar daquilo que se propunha a fazer. Não fez, não sou eu quem vai julgar. Eu deixo isso para ele mesmo fazer, o exame de consciência dele. A população faz esse julgamento, ela sabe o que quer.

“Não vou escolher meu secretariado com base na amizade, no compadrio, mas sim, na capacidade técnica, inclusive com indicação da mesma classe, da mesma categoria”

A senhora já tem uma ideia de como pretende compor a sua equipe de auxiliares?

Olha, eu quero fazer de uma forma bastante técnica. Isso a gente tem falado. Quando fui presidente da Câmara de Vereadores, eu tinha vários amigos, e sei que qualquer um deles poderia estar em condições de assumir naquela época, o setor de comunicação. Mas eu fiz um convite especial para o [jornalista] Clóvis de Oliveira. Eu conversei com o pessoal da imprensa e a grande maioria achou excelente a ideia, e deu muito certo. Então, é desse tipo que eu quero fazer. Eu quero fazer com que as pessoas que… Claro, que a gente tenha pessoas em condições. Vamos procurar a saúde. Eu gostaria muito de tirar, da [área de] saúde uma pessoa que fosse da classe, mas que tivesse condições. Não é porque é meu amigo, meu compadre, não é isso. Eu gostaria que a própria classe, a categoria da saúde pudesse estar nos ajudando e indicando. Isso eu quero fazer [de forma] bastante bem aberta. O que eu quero é que Dourados esteja satisfeita. E se não der certo, a gente vai mudar até a gente chegar ao ideal. Isso num tempo bem rápido, porque quatro anos passam muito rápido. Então, eu quero fazer a escolha dessa forma, de quem tenha competência. Eu tenho que colocar lá uma pessoa que vai poder realmente fazer o serviço que a população precisa. Agora que eu vou ser uma fiscalizadora, eu vou. Eu vou ser um André. Eu me inspiro muito no trabalho que ele [o ex-governador e ex-prefeito André Puccinelli] sempre fez em Campo Grande. E eu acho que é isso que a gente precisa. Pode ser quem for a pessoa, mas a pessoa tem que respeitar a população, tentar fazer o melhor.

No momento atual, qual a sua mensagem à população de Dourados?

Eu gostaria muito de pedir para a população, aqueles que aderirem à nossa pré-campanha, que já comecem ajudando desde agora. Falando com seus amigos, com seus vizinhos, com seus parentes, porque eu sei que é uma luta árdua, não é fácil. Mas não é o dinheiro que vai fazer a diferença dessa vez. Não vai. Já não fez em épocas passadas. O dinheiro não foi suficiente. Está aí o exemplo dos meninos. O Alan [Guedes] que ganhou a prefeitura, contra o governo do Estado. Isso é muito bom. Já mostrou que não é só o poder econômico, porque as pessoas hoje já sabem o que elas querem.

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