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Sem a alma de 2023, Fluminense jogou pela eliminação na Libertadores

O Atlético-MG carimbou, na noite desta quarta-feira (25), sua vaga nas semifinais da Copa Libertadores com uma vitória convincente por 2 a 0 sobre o Fluminense na Arena MRV. A atuação dominante do Galo contrastou fortemente com a performance apática do Tricolor, que se mostrou irreconhecível em comparação com a equipe vibrante de 2023.

Domínio do Atlético e apatia tricolor

O jogo começou com o Atlético-MG pressionando alto e controlando as ações. Logo aos cinco minutos, Hulk perdeu um pênalti, mas isso não abalou o Galo, que aproveitava a falta de futebol do Tricolor. O Fluminense, por outro lado, não conseguiu responder à altura. Sem criatividade no meio-campo e com um ataque inoperante, o time carioca se limitou a defender e tentar escapar nos contra-ataques, mas sem sucesso.

O protagonismo de Deyverson

Deyverson foi o nome do jogo. Após oprimeiro gol, logo no início do primeiro tempo, o atacante mostrou presença de área e boa movimentação. Já no fim da partida, o iluminado ampliou a vantagem atleticana, completando uma jogada bem trabalhada pelo setor ofensivo. O segundo gol foi um golpe fatal para o Fluminense, que já mostrava sinais de cansaço e desorganização.

Uma odisseia em 2023 para o Fluminense

A comparação entre o Fluminense de 2023 e o atual é inevitável. No ano passado, o Tricolor das Laranjeiras era conhecido por sua intensidade, capacidade de propor o jogo e espírito combativo. A equipe exibia uma marcação alta eficiente, transições rápidas e uma mentalidade vencedora. Jogadores como Cano e Ganso lideravam a equipe com atuações inspiradas e consistentes, enquanto Fernando Diniz orquestrava um esquema tático dinâmico e imprevisível.

Em 2023, o Fluminense se destacou por ser uma equipe que não apenas defendia bem, mas também sabia como atacar com precisão. A pressão alta e as constantes variações táticas deixavam os adversários desconcertados. A capacidade de reagir rapidamente às adversidades e manter um nível de performance elevado em diferentes competições foram marcas registradas daquele elenco. Cada jogador parecia entender seu papel perfeitamente dentro do sistema de Diniz, e a coesão do grupo era evidente em cada jogo.

Em contraste, o Fluminense de 2024 parece ter perdido essa identidade. Contra o Atlético-MG, o time mostrou-se apático e desorganizado. A falta de intensidade na marcação e a ausência de criatividade no ataque foram evidentes. Cano, isolado na frente e com um jejum que incomoda, pouco conseguiu produzir, enquanto Ganso não conseguiu ditar o ritmo do jogo. A mudança de postura tática, com uma equipe mais retraída e menos propositiva, foi notória. As tentativas de Mano Menezes de ajustar o time durante o jogo não surtiram efeito, revelando uma equipe sem a alma e a determinação que a levaram ao topo no passado.

(Lance)

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