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Marcos Pasquim fala sobre etarismo e revela estilo de vida sem cigarro e bebidas

Ator, que está no ar em diversos trabalhos na TV, contou como leva a vida depois de enfrentar síndrome do pânico e tabagismo

Aos 55 anos, o ator Marcos Pasquim disse que não se importa com etarismo no mercado de trabalho. O artista, que ficou marcado por personagens que se encaixavam no estereótipo de galã dos anos 2000, refletiu sobre o seu futuro na profissão que escolheu para exercer por toda a vida.

“[O etarismo] Não me preocupa, porque tem idade para todos os personagens. A gente via que a audiência antigamente era mais para jovens, né? A gente via a galera mais jovem, que vai até uns 30 [anos]. Então, agora está mudando. Como a audiência agora está mudando, como a gente está envelhecendo mais, tem mais histórias para a gente mais velha”, declarou em entrevista exclusiva ao site IstoÉ Gente.

“Então, não me preocupa, não, porque tem personagem para todas as idades. A minha profissão, graças a Deus, me permite trabalhar até morrer”, completou o ator, que aderiu há alguns anos um novo estilo de vida, em que une o cuidado com o corpo e a mente.

“Eu procuro cuidar do meu corpo todo. Minha cabeça faz parte, o interior faz parte. [Procuro] Dormir direito, comer direito. Hoje em dia, eu sou um cara do dia, não sou um cara da noite. Eu já fui um cara da noite, gostava de sair a dormir três, quatro horas. Agora eu sou um cara que vou dormir cedo, acordo cedo, faço o meu esporte”, pontuou ele, que já sofreu com Síndrome do Pânico na época em que interpretava o “parrudo” Esteban, na novela “Kubanacan” (2002).

Apesar de estar recuperado, Pasquim prefere não desafiar o acaso. “Estou bem, mas não provoco, né? Não vou andar de montanha russa [risos]. Não faço mais isso, não. Eu prefiro não arriscar, mas não é medo. Não quero provocar a minha adrenalina, porque como quem já teve o pânico sabe que o pânico é uma descarga de adrenalina que o cérebro manda para o corpo. Então, prefiro que meu cérebro não mande tanta adrenalina, como aconteceria em uma montanha-russa, uma coisa que possa ser um gatilho”, explicou.

Além de se exercitar e ponderar as emoções, Pasquim escolheu dar adeus a vícios quando decidiu cuidar mais do corpo e da mente. Ex-tabagista, o ator não só parou com o cigarro, mas também com a bebida alcoólica nos últimos tempos.

“Eu fumei dos 18 anos aos 45, parei, mas voltei a fumar. Agora na pandemia eu parei de novo. Não é fácil, é um vício muito difícil. E eu estou parando até de beber, por exemplo. Nunca fui também um breaco [risos]. Mas eu tenho bebido muito menos e tenho gostado. Quando eu bebo, eu bebo bem socialmente mesmo, porque a minha preocupação é o amanhã”, introduziu ele, explicando que os efeitos do álcool com o passar da idade pioram.

(Istoé)

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