Passa ano, entra ano e as milhares de pessoas que moram na região das Sitiocas Campo Belo, em Dourados, padecem com a precariedade das ruas de acesso e internas que não têm sequer cascalho, provocando transtorno aos moradores e visitantes. Quando não é poeira, é barro.
Nos últimos anos, a população do bairro cresceu bastante, inclusive com o surgimento de estabelecimentos comerciais, acompanhando o desenvolvimento de Dourados. As sitiocas, por exemplo, são entremeios de grandes indústrias que margeiam a BR-163, sentido a Caarapó, como a Coamo e Inpasa.
Mesmo com esse desenvolvimento, o poder público pouco investiu na mobilidade urbana do bairro, onde as ruas ainda são de terra batida. Um exemplo são as ruas Corredor Público 9 e 10, onde trechos ficam com enormes poças de lama após as chuvas, demorando a secar.
Os moradores e visitantes precisam fazer atalhos pelo mato e capim alto ou optar por caminhos mais longos em outras ruas. Aqueles que moram em frente a essas grandes poças, que mais parecem lagoas, convivem com o atoleiro da lama por vários dias.
Agora, com a nova administração municipal, os moradores do bairro sonham em conseguir, no mínimo, o cascalhamento das ruas e por fim a um cenário desolador: em dias de chuva, as vias ficam intransitáveis, cobertas de barro e lama, enquanto em dias secos enfrentam nuvens de poeira causadas pela movimentação de veículos sobre a terra exposta.