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Empresária é filmada por drone enquanto estava em casa sem roupas

Uma mulher denunciou ter sido filmada por um drone enquanto estava em casa, no bairro Boa Vista, em São Vicente, no litoral de São Paulo, sem roupas. O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro e viralizou nas redes sociais. A empresária Milena Augusta, de 35 anos, conta que havia saído do banho e estava deitada na cama quando viu o drone parado próximo à sua janela.

“Eu moro de frente para praia, não tem ninguém de frente para mim. Ou seja, não tem perigo de ninguém me observar ao outro prédio. E da altura do segundo andar, ninguém consegue me ver da calçada ou da praia”, detalhou Milena ao Terra.

Quando viu o drone parado, a empresária disse ter tomado um susto. “A única reação que eu tive foi pegar meu celular e filmar, porque eu fiquei indignada”, disse. Seu medo é que alguma imagem feita sem sua autorização esteja circulando por aí.

Com a repercussão do caso, outras pessoas enviaram mensagens para Milena, contando também terem sido “espionadas” por um drone na região. 

“Eu conversei com uma pessoa que disse que a irmã dela mora no sétimo andar de um prédio em uma praça aqui perto da minha casa. E ela mora no sétimo andar, e ela foi observada também por esse drone. E tem muitos comentários, as pessoas relatando que estão passando por isso também, sempre aqui na vizinhança”, afirmou.

Por outro lado, a empresária disse que tem recebido mais comentários negativos do que positivos pela exposição do caso. “As pessoas estão dizendo que eu estou querendo aparecer. Como eu estou querendo aparecer? Porque na minha casa não tem ninguém. Se eu tivesse um prédio na minha frente, eu ia falar ok. Mas não tem ninguém na minha frente”, disse Milena.

A empresária registrou um boletim de ocorrência virtual sobre o caso na quinta-feira, 19. Ela se queixa da invasão de sua privacidade. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo diz que há um prazo de até 48 horas para confirmação da ocorrência. 

“Após a validação, a vítima será informada por e-mail e pela própria Delegacia Eletrônica sobre os próximos passos. Todos os casos, uma vez validados, são encaminhados à delegacia territorial da área correspondente para investigação, visando o total esclarecimento dos fatos”, informa a SSP.

(Com informações Terra.com)

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