Iniciativa surgida na imprensa de Dourados, no final da década de 1.990, e evoluiu num formado onde hoje é registrado em único documento o legado de personalidades, empresas e entidades chega a Campo Grande.
A rigor, não é algo inédito, mas, sim, iniciativa organizada e articulada por profissionais de comunicação, compilada em formatos online e impresso para registrar à posteridade histórias de sucesso que devem ser transmitidas as futuras gerações, antes que desapareçam da memória pela ação implacável do tempo.
O trabalho de jornalistas e publicitários de Dourados e de Campo Grande, desenvolvido há algum tempo no Estado, foi definido como “jornalismo de memória”, pela professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), a jornalista douradense Fernanda Vasques Ferreira.
Não se trata, portanto, de jornalismo investigativo, porque a proposta que agora chega a Campo Grande tem os objetivos de preservar a memória e de impedir que as histórias sejam esquecidas sob o ponto de vista do historiado, que relatará à equipe o desejo daquilo pretende ser preservado sobre sua vida e/ou empresa.
Os historiados descreverão fatos ocorrido em épocas determinadas, através de experiências ouvidas ou vividas e com base em lembranças e arquivos pessoais, como fotografias que serão inseridas no trabalho jornalístico.
É importante destacar também que o registro da vida e da carreira de figura pública, empresa e entidade contribui na preservação da memória histórica, e garante que as lições do passado não sejam esquecidas.
Essa narração pode fornecer uma compreensão mais profunda do contexto histórico vivido pelos historiados, ser fonte de inspiração e modelo para outras pessoas e fornecer lições valiosas sobre liderança, resiliência e sucesso, além de oferecer perspectiva mais ampla sobre debates atuais e questões sociais.
Atualmente, a grande maioria dessas histórias de sucesso não está compilada num único documento, no máximo fracionadas em recortes de jornais antigos e em trechos dispersos localizados em sites de busca, como o Google.
O trabalho proposto pelos comunicadores registra à posteridade os legados a partir do momento que estarão disponibilizados na internet, através do e-book, sites de notícias e redes sociais. A digitalização dos textos com histórias e fotografias dos legados garantem a preservação e integridade dos documentos.
Cronologia
Na imprensa de Dourados, o primeiro trabalho afim registrado, data de 1.998, quando o jornal O Progresso publicou suplemento especial narrando a história da Miss Dourados, Miss MS e Miss Brasil Michella Marchi, que depois ficou em quinto lugar no Miss Universo, em Honolulu, no Havai.
Em 2.019, o jornal Folha de Dourados publicou suplemento especial de final do ano, onde registrou a história da imprensa local, enfocando individualmente profissionais e empresas.

Em 2.024, a 2mil Marketing Digital (de Campo Grande) e a Folha de Dourados lançaram a “Minha História em Dourados”, já em 2ª edição para celebrar os 90 de Dourados, em 20 de dezembro de 2025.

No próximo dia 29 de maio, a Tera Comunicação lançará o livro “Marcas de Sucesso” comemorativo aos 80 anos de fundação da Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED).

E agora, neste março de 2.025, a Tera Comunicação, a Rede Agora MS e o Enfoque MS lançam a “Minha História em Campo Grande”.