fbpx

Desde 1968 - Ano 56

27.1 C
Dourados
Dourados, 9 de Maio de 2025

Desde 1968 - Ano 57

InícioSaúdeDourados: Funsaud era cabide de empregos e contratava empresas para 'não fazer...

Dourados: Funsaud era cabide de empregos e contratava empresas para ‘não fazer nada’

Juliel Batista –

Na manhã desta quinta-feira (10), o prefeito de Dourados, Marçal Filho (PSDB), se reuniu com os veículos de imprensa para apontar os principais feitos e desafios enfrentados pela gestão nos 100 primeiros dias de governo. Entre os tópicos das pautas estava a Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que administra o Hospital da Vida e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

A coletiva foi concedida com a presença do secretariado, que auxiliou o prefeito nas respostas aos jornalistas.

Durante a campanha eleitoral, Marçal disse que o seu principal foco seria a saúde pública, já que a área é a principal reclamação dos douradenses. A UPA e o HV eram os dois principais alvos da população, pelo precário atendimento, e pela estrutura que não consegue suportar a alta demanda vinda não apenas de Dourados, como também dos 34 municípios envolta.

Durante a campanha, o prefeito dizia ser fundamental realizar uma auditoria na Funsaud. Na coletiva à imprensa, ao ser questionado pela Folha, sobre a atual situação da Fundação e da auditoria na instituição, Marçal foi enfático em dizer que a antiga administração tomou medidas ruins para a saúde da cidade, e que o local virou um cabide de empregos e com empresas contratadas que não prestavam o serviço de forma adequada.

O prefeito comentou que uma das principais medidas já feitas nesses primeiros 100 dias, foi unificar as gestões da Secretaria de Saúde com a Funsaud. Marçal disse que via como uma vergonha, duas administrações sendo feitas separadamente, já que de toda maneira, era de competência municipal a saúde de Dourados, ou seja, as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), que ao todo são 35, a UPA e o Hospital da Vida.

Na mesma toada, o secretário de saúde, Márcio Grei, salientou sobre a redução de gastos, no que diz respeito aos cargos. Ao todo, cerca de 20% dos cargos, considerados dispensáveis, foram extintos, gerando uma economia mensal de aproximadamente R$ 50 mil.

Márcio ainda pontuou sobre a cabine de empregos que a Funsaud havia gerado, e que não havia uma profissionalização no trato com a saúde de Dourados. O secretário comentou sobre as empresas que não prestavam serviços de forma adequada (não faziam nada) para a instituição e, que por isso, tiveram os seus contratos cancelados.

Além disso, tanto o prefeito quanto o secretário, comentaram que nos próximos dias, sairá um pregão para definir a empresa que fará a auditoria da Funsaud, no intuito de elucidar a atual dívida da fundação, que em meados do ano passado, girava em torno de R$ 80 milhões, como informado aqui na Folha de Dourados.

- Publicidade -

ENQUETE

MAIS LIDAS