fbpx

Desde 1968 - Ano 56

28.1 C
Dourados

Desde 1968 - Ano 57

InícioPolíciaCaso Ana Beatriz: pai dormiu com o corpo da bebê escondido no...

Caso Ana Beatriz: pai dormiu com o corpo da bebê escondido no armário de casa

A mãe apresentou diversos relatos controversos, no entanto, após alguns dias, ela afirmou em depoimento que matou a criança

Brasil  O pai da recém-nascida Ana Beatriz, morta em Novo Lino (AL), afirmou em depoimento à Polícia Civil que permaneceu na casa por dois dias sem saber que o corpo da filha estava escondido no armário. Ele acreditava que a bebê havia sido sequestrada, conforme versão contada inicialmente pela mãe.

Segundo o site ND+, Jaelson da Silva Souza, que estava em São Paulo a trabalho, foi informado sobre o suposto desaparecimento da filha na sexta-feira (11). No mesmo dia, retornou para Alagoas. Nos relatos, ele disse ter dormido na casa no sábado (12) e no domingo (13), acreditando na versão apresentada por Eduarda da Silva Oliveira, mãe da criança.

Ana Beatriz tinha 15 dias de vida. O pai declarou à polícia que só soube da morte na terça-feira (15), data em que a mãe confessou o crime.

Ana Beatriz foi escondida no quintal da residência

Após dias de versões desencontradas, a mãe da criança admitiu ter mentido sobre o suposto sequestro. Ela indicou o local onde o corpo estava escondido: o armário do quintal da casa, com a bebê enrolada em saco plástico, dentro de um pote com sabão em pó.

Jaelson acompanhou os agentes até o local, mas se retirou antes da retirada do corpo. Ele afirmou que conheceu a filha apenas no Instituto Médico Legal (IML), já que ainda estava em São Paulo no momento do nascimento.

Mãe apresentou versões contraditórias

Segundo a Polícia Civil de Alagoas, a mãe apresentou diversas versões do suposto sequestro antes de confessar o crime. Inicialmente, alegou que estava à espera de um ônibus na BR-101 quando quatro homens teriam levado a bebê de seus braços.

Posteriormente, mudou a versão, afirmando que os responsáveis pelo crime estavam em um carro preto, durante o caminho para a casa da sogra. Testemunhas ouvidas pelos investigadores negaram ter visto qualquer veículo na região.

As mudanças continuaram nos dias seguintes. Em uma das versões, Eduarda alegou que dois homens encapuzados invadiram a residência durante a madrugada, abusaram sexualmente dela e levaram a filha. Vizinhos informaram à polícia que não ouviram qualquer movimentação estranha durante a noite.

Investigações e desfecho

As contradições motivaram a intensificação das investigações. Com o avanço da apuração, a polícia confrontou Eduarda, que acabou admitindo o crime e apontando o local onde o corpo estava escondido.

A Polícia Civil de Alagoas segue apurando as circunstâncias da morte e colhendo depoimentos de testemunhas. A mãe da bebê foi presa em flagrante.

O caso está sob responsabilidade da Delegacia Regional de Novo Lino, que deve concluir o inquérito nos próximos dias. (Ric)

- Publicidade -

ENQUETE

MAIS LIDAS