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Como a PF descobriu parceria entre o PCC e a máfia italiana ‘Ndrangueta

expansão da maior facção do Brasil pelo mundo é vista como um desafio pelas autoridades brasileiras. Muitos investigadores definem o Primeiro Comando da Capital (PCC) como uma “multinacional”, com divisões hierárquicas, aparato operacional e exportações com logística avançada.

Recentemente, um relatório do Ministério da Justiça apontou parceria entre a facção e sua rival histórica: o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. No entanto, investigações da Polícia Federal apontam que não é apenas essa. E pelo mundo o PCC se aliou à rede ‘Ndrangueta, da máfia italiana.

Não à toa que o nome de uma operação que corre na PF do Paraná já com duas fases é chamada de “Mafiusi” (em referência à máfia e mafiosos).

O relatório dessa investigação, ao qual a CNN teve acesso, mostra uma linha do tempo e uma análise minuciosa que começou em 2019, com um pen drive, que continha a gravação de uma reunião entre integrantes do PCC, em São Paulo, com mafiosos.

“A gravação é longa e rica em detalhes reveladores da dinâmica da ORCRIM [organização criminosa] liderada por JEFERSON BARCELLOS e da atuação da organização mafiosa ‘NDRANGUETA no Brasil. Em suma, os assuntos principais são uma cobrança de pagamento por um “trabalho” executado recentemente por JEFERSON BARCELLOS e sua “equipe” em Paranaguá [PR], o assassinato de um indivíduo de Paranaguá seguido do roubo de grande soma em dinheiro paga pelos ASSISI e o reinício da atuação de JEFERSON BARCELLOS no tráfico internacional de drogas juntamente com os integrantes da organização mafiosa ‘NDRANGHETA no Brasil”, aponta a PF.

Essa gravação era dentro do inquérito “Operação Retis”. O inquérito diz que o vínculo com os fatos apurados ficou ainda mais evidente e detalhado com a análise desse conteúdo de um pen-drive apreendido naquela ocasião. O item tinha um gravador portátil contendo o áudio de uma reunião entre Nicola Assisi, um homem não identificado, e Jefferson Barcellos de Oliveira, que estava acompanhado de outro homem não identificado (HNI), referindo-se a ele como “Sobrinho”. A reunião teria ocorrido no início do mês de fevereiro de 2019.

A Polícia Federal também analisou imagens do circuito de segurança do prédio onde aconteceu a reunião e identificou os presentes.

(Com informações CNN)

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