Uma tragédia marcada por dor e mistério, onde Evelyn Daiana Carrera, de 35 anos, morreu após ficar internada por vários dias, lutando contra complicações graves causadas por uma gastroenterite.
No entanto, o caso tomou um rumo ainda mais sombrio quando, antes de falecer, Evelyn deixou uma mensagem escrita em um guardanapo que gerou uma enorme onda de indignação: “Eles me estupraram”. A mensagem foi lida por seus familiares, que estavam ao seu lado durante sua internação.
O caso ocorreu em Mendoza, na Argentina, onde a Justiça local está investigando tanto a possibilidade de negligência médica quanto as acusações de abuso sexual feitas por Evelyn.
De acordo com relatos, a mulher foi internada no hospital em 30 de novembro devido a uma gastroenterite que evoluiu para uma complicação grave, exigindo intervenção médica e mantendo-a na UTI por quase dois meses.
A denúncia de abuso sexual foi feita em um momento de grande aflição. A cunhada de Evelyn, Daniela Galván, contou que ao visitá-la no dia 12 de dezembro, a vítima estava em estado de choque e escreveu, com dificuldade, a palavra “violano” (referente a “estupraram”).
Além disso, Evelyn fez gestos confirmando que o agressor seria um enfermeiro do hospital, conforme relatos de seus familiares. Após a divulgação da mensagem, sua mãe procurou a delegacia para registrar a denúncia, dando início a uma investigação minuciosa para descobrir o responsável pelo crime.
Paralelamente, a Justiça também investiga se houve falhas no atendimento médico prestado a Evelyn. A mulher havia passado por uma cirurgia intestinal e sofreu complicações que acabaram levando à sua internação em estado crítico. O Ministério Público está analisando o histórico médico, os exames de autópsia e imagens de câmeras de segurança do hospital para entender melhor os acontecimentos que cercam tanto sua morte quanto as alegações de abuso.
A investigação está em andamento, mas até o momento, nenhuma prisão foi feita. Os familiares de Evelyn aguardam respostas sobre o que realmente ocorreu, enquanto a dor da perda e as revelações trágicas continuam a abalar a comunidade local. Evelyn Daiana Carrera era mãe de dois filhos adolescentes, de 15 e 17 anos. (Por Laís Seguin, no Ig)