Mariana Rocha –
Bispo Negro: Nesta segunda-feira, 30 de janeiro de 2023, o Bispo da Diocese de Dourados, Dom Henrique Aparecido de Lima completa 7 anos de ordenação episcopal, ou seja, há sete anos foi ordenado Bispo da Diocese de Dourados. Dom Henrique é o sexto Bispo de Dourados e o primeiro sacerdote negro a assumir este posto, Nascido 28 de julho de 1964, o Bispo Negro de Dourados se insere em uma minoria etnica que ocupa o mais alto grau do sacramento da Ordem. Em 2016, durante a solenidade de ordenação episcopal, o então prefeito Murilo Zauith e alguns outros políticos destacaram a importância da chegada de Dom Henrique à Diocese de Dourados. A face discriminatória do catolicismo com os negros no Brasil é antiga. A igreja, as confrarias e as ordens religiosas foram grandes proprietárias de pessoas escravizadas durante a colônia e o império. Relatos históricos comprovam que ainda no inicio do século XX, seminários brasileiros vetavam a entrada de noviços negros. O tempo passou e a cara da Igreja católica vem mudando, uma reforma necessária para que o verdadeiro “povo de Deus” possa vislumbrar a diversidade e a comunhão de todos. Dom Henrique Aparecido, até o que parece é o primeiro Bispo Negro da história de Mato Grosso do Sul .
Padre Leão: O padre Leão que ministrou missa no último 22 de janeiro na Catedral Diocesana Nossa Senhora da Conceição, vai precisar retomar as leituras sagradas e reencontrar a sobriedade eclesiástica. Pois bem, o padre sugeriu apoio aos atos golpistas em frente ao quartéis, a que denominou de “movimento democrático e pacífico”. Isso aí, o povo do quebra-quebra e dos absurdos foi dito pelo padre como “gente pacífica”. Parece pegadinha. A sorte do dia foi que o promotor de justiça João Linhares Júnior, do Ministério Público de Dourados, um catolico coerente, estava na missa e ao ouvir a sequência de absurdos não hesitou em enviar um requerimento ao bispo Dom Henrique Aparecido de Lima, da Diocese da cidade, pedindo explicações. Mentira é crime para o ordenamento jurídico brasileiro e também para o código Canônico. Uma semana após o episódio, depois de tomar uma “chamada” do Bispo, Padre Leão retomou os trabalhos, mas agora, deixou o felino voraz e mentiroso de lado. Estamos em 2023 e precisamos reforçar para um Padre que mentir é errado. Força, meu povo!
Campanha da Fraternidade: Em 2023, centenas de agentes pastorais, sacerdotes e fiéis se levantaram em suas comunidades para que, sob o reflexo da misericórdia de Deus, repartam o pão com os necessitados, fortificando o espírito fraterno, afinal a campanha da Fraternidade da Igreja Católica neste ano tem como tema “Fraternidade e fome”. No Brasil, mais de 33 milhões de pessoas não têm garantido o que comer, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16) é a partir dessa passagem que a Campanha da Fraternidade de 2023 pretende promover a solidariedade para combater a fome, assunto que já esteve presente em outras edições da campanha. A Campanha da Fraternidade nasceu por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, em Nísia Floresta, Arquidiocese de Natal, RN, como expressão da caridade e da solidariedade em favor da dignidade da pessoa humana, dos filhos e filhas de Deus.Assumida pelas Igrejas Particulares da Igreja no Brasil, a Campanha da Fraternidade tornou-se expressão de comunhão, conversão e partilha.
Mais Médicos: Os médicos cubanos vão voltar! A justiça federal autorizou a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.A decisão atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), que representa 1.700 intercambistas cubanos que ficaram no Brasil. No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação às mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa. A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, no governo Jair Bolsonaro.
