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BNDES apresenta soluções financeiras para implementação de centros de operações nos municípios

Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Banco divulgou quatro faixas de valores de referência para esse tipo de financiamento

A superintendente da área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES, Ana Costa, apresentou na quinta-feira, 14, um leque de soluções financeiras para a implementação de centros de operações de cidades (COCs). A divulgação foi feita a representantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) durante encontro da Comissão Permanente da FNP de Cidades Atingidas ou Sujeitas a Desastres, no Centro de Operações Rio.

A superintendente anunciou quatro faixas de valores referenciais para acelerar o financiamento e a implementação de modelos básicos de COCs nos municípios, com base no tamanho da população. Os valores são de R$ 12,9 milhões para municípios com até 50 mil habitantes, R$ 16,8 milhões (50 a 100 mil habitantes), R$ 25,8 milhões (100 mil a 500 mil habitantes) e R$ 35,8 milhões (acima de 500 mil habitantes). “Se o município quiser financiamento, já terá esses dados disponíveis para fazer o pedido de forma organizada”, frisou.

O BNDES também prevê um módulo intermediário de COC, com monitoramento de vídeo, e um módulo avançado com informações meteorológicas, hidrológicas e geológicas, além de dados sobre mobilidade e uso de inteligência artificial. Um levantamento do Banco mostrou 134 municípios que têm prioridade para instalar centros de operações.

Segundo Ana Costa, a intenção do BNDES é ampliar sua capacidade para atingir o maior número de possível de cidades. “Centros de operações podem salvar vidas”, ressaltou. “Queremos aproximar outros agentes financeiros e instituições estaduais de fomento dos municípios menores, para conseguirmos ampliar nossa atuação a todos os portes de municípios. Essa é uma determinação do próprio presidente Aloizio Mercadante, principalmente nas regiões Norte e Nordeste”. Para isso, o Banco está formando uma rede ampla de parcerias que envolve governo federal, Prefeitura do Rio, associações de municípios, agentes financeiros de desenvolvimento, organizações nacionais e internacionais de apoio a cidades e institutos de ciências e tecnologia.

A superintendente também destacou a importância de aplicar os recursos do Banco em investimentos qualificados. “Não queremos dar limite de crédito para ser usado sem planejamento. A prioridade é ajudar as prefeituras a fazer investimentos qualificados para construir uma visão de futuro, com cidades resilientes, digitais e seguras”, esclareceu.

Duas linhas de financiamento foram apresentadas — o Fundo Clima e o BNDES PMAT —, com taxas e prazos atraentes para os municípios. Segundo a superintendente, em 2025 também haverá um fundo de infraestrutura social para atender projetos em áreas como saúde e segurança.

Presente ao evento, o chefe-executivo do Centro de Operações Rio, Marcus Belchior, destacou a credibilidade dos financiamentos oferecidos pelo Banco. “Pegar crédito com o BNDES é a maior garantia de realização de políticas públicas. Se não fizer, eles cobram. É uma certificação de que a política pública realmente será implementada”, avaliou.

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