O pior aconteceu, infelizmente. Wanilton Alves Pereira, de 50 anos, morreu no início da tarde deste domingo (06) sem atendimento médico adequado na UPA de Dourados. É o caos.
A vítima aguardava por uma vaga para internação em UTI, sem acompanhamento de um médico, conforme a denúncia que chegou ao conhecimento da vereadora Lia Nogueira (PP) através de familiares.
De acordo com postagem da filha no facebook ele teve covid-10 e há 35 dias estava curado, mas ontem por volta das 20 horas foi internado na UPA com falta de ar. Leia:
Wanilton Pereira era um dos 25 pacientes internados neste final de semana na UPA, sem assistência médica conforme alertou a diretora-técnica da unidade hospitalar Angela Marin em oficio endereçado à autoridades municipais.
Intitulado “desassistência de pacientes na UPA Afrânio Martins”, Angela Marin endereçou ontem (05) ofício ao prefeito Alan Guedes (PP), com cópias ao secretário interino de Saúde, Edvan Marques, ao presidente da Fundação de Serviços de Saúde (Funsaud), Jairo José de Lima, e ao chefe do setor de regulação, Frederico de Oliveira Weissinger. Nele, ela registrou que dos 25 pacientes, 22 deles estavam inseridos no sistema de regulação com 5 pedidos para UTI e 17 para enfermaria.
“Deste total, um paciente está entubado além de vários em máscara de oxigênio, sem perspectiva de regulação para leitos hospitalares”, escreveu Angela Marin, ao confirmar que não havia a disponibilidade de médico para o local.
Bastante consternados com a situação, familiares de Wanilton Pereira admitem responsabilizar na Justiça o prefeito e o Município.
Na noite de ontem (05) Lia Nogueira registrou em live nas redes sociais que a UPA estava fechada por falta de médicos e muitos pacientes, alguns em estado gravíssimo, estavam entregues à própria sorte.