Tá dito: “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”. (Dalai Lama)
José Henrique Marques –
Articulação – O coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, deputado federal Vander Loubet, coordenará também o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT no Estado para as eleições 2024. “Vamos trabalhar para que o nosso partido esteja organizado de forma democrática e preparado para apresentar bons projetos para a população da maioria dos 79 municípios de MS”, disse ele à imprensa da Capital.
PSDB – A cúpula tucana de Mato Grosso do Sul vive um dilema em Dourados: apoiar quem para prefeito? Alan Guedes (PP), cumprindo assim compromisso de Eduardo Riedel enquanto candidato ao Governo? Lançar candidatura própria como querem os liderados de Reinaldo Azambuja?
PSDB 2 – A verdade é que nos bastidores debate-se uma alternativa pouco ortodoxa: Riedel apoiaria Alan Guedes e o PSDB lançaria Marçal Filho, que deixaria o PP. É que, em tese, dois pés em duas canoas diminui a chance de perder, como em 2016 para Délia Razuk e em 2020 para o atual prefeito.
PSDB 3 – Caso esse projeto prospere fica definitivamente afastada a candidatura de Barbosinha. O vice-governador não entrará em bola dividida em hipótese nenhuma. Assim como Marçal, ele teria que deixar o PP da amiga senadora Tereza Cristina, maior apoiadora de Alan Guedes.
PSDB 4 – Essa estratégia (dois pés em duas canoas) pode desembocar numa candidatura única apoiada pelo Governo do Estado: a de Alan Guedes, desde que o prefeito melhore o desempenho nas pesquisas e, principalmente, tenha a anuência dos deputados Zé Teixeira e Lia Nogueira, os dois maiores adversários do prefeito.
Aprendizado – Não por coincidência, ultimamente Alan Guedes vem conversando bastante com gente experiente em política e administração pública. Tem ouvido muito e recebendo sugestões valiosas. O que não pode é postergar decisões como, por exemplo, de uma reforma administrativa.
Serenando – Aos poucos o ex-vice-governador Murilo Zauith (União Brasil) vai entrando no jogo eleitoral das eleições municipais de 2024. Tem evitado que as desavenças com Reinaldo Azambuja contaminem o bom relacionamento que tem com Riedel.
Xiitas – Reinado Azambuja tem defendido (em surdina) coligação do PSDB com o PT em Dourados, onde o partido de Lula indicaria o professor Tiago Botelho para vice. Hoje, impossível. A maioria dos petistas douradenses não admite coligação com quem quer que seja. Tentarão defenestrar Alan Guedes com Tiago ou Elias Ishy em cabeça de chapa da Federação Brasil da Esperança – PT, PV e PCdoB.
Estrelas – A dinâmica da política eclodiu em Dourados duas novas lideranças petistas em nível de Mato Grosso do Sul: a professora Gleice Jane e o professor Tiago Botelho. O desempenho de ambos, respectivamente na Assembleia Legislativa e na Superintendência de Patrimônio da União, é reconhecido até em Brasília. Hoje, em Dourados, a política passa necessariamente pela dupla.
Estrelas 2 – As ascensões de Gleice e Tiago em prateleiras mais altas da hierarquia política fortalecem a base do PT de Dourados, porque extrapolam às lideranças veteranas de Laerte Tetila, João Grandão e Elias Ishy. Não por acaso, é crescente a participação da juventude no diretório municipal.
Direita – Lideranças da direita bolsonarista andam batendo cabeça em Dourados e, a exemplo do PSDB e do PT, ainda não definiram pré-candidatura única e as costuras parecem ser bem complicadas, já que passam pelos deputados federais do PL, Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, além de lideranças como Racib Harb, Tenente Nantes e Sargento Prates.
Visita – O chef e presidente da Câmara Municipal de Dourados, vereador Laudir Munaretto (MDB) esteve na Folha de Dourados e foi recebido pelo diretor, jornalista José Henrique Marques. Na pauta, a política douradense.
Visita 2 – Idenor Machado (PSDB), que também presidiu a Câmara de Dourados, visitou o jornal e foi recebido por José Henrique e pela jornalista Mariana Rocha. Em pauta: a participação do professor no livro “Minha história em Dourados”.
