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Escritor douradense lança obra na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, na segunda-feira

O livro “A Galáxia da Tipografia”, do escritor douradense Carlos Magno Amarilha, o Mano, será lançado oficialmente numa das mais importantes feiras literárias do mundo, que é a Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A data e local é 9 de setembro, segunda-feira, às 20h, no estande 81A da Associação Brasileira da Indústria Gráficas (Abigraf). O local é o Distrito Anhembi, de São Paulo e a feira vai ocupar um espaço de 75 mil metros quadrados.

Esta será a vigésima sétima edição da Bienal de São Paulo, sendo a estande da Abigraf terá uma programação intensa, com apresentação e lançamento de obras e autores que se destacaram no ano de 2024, além de atividades para crianças, com distribuição de cadernos, livros e produtos de papelaria oferecidos pelos parceiros da entidade.

Considerado o maior evento cultural da América Latina, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo promete ser mais um grande evento, de reunião, exploração literária, discussões e interação com os autores das obras. 

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Nesta 27ª edição, a feira terá 13 espaços culturais com a presença de mais de 330 autores nacionais e internacionais. Serão mais de 150 expositores, entre editoras, livrarias, distribuidores e editoras independentes. Os organizadores estimam um público próximo de um milhão de pessoas em duas mil horas de atividades, no período de 6 a 15 de setembro. 

Sobre a obra – Segundo o escritor e crítico literário, Luciano Serafim, que prefaciou o livro, A Galáxia da Tipografia “representa a literatura, a criação, a inspiração e a formatação de pertencimento dos seres humanos pelo livro”.

“Galáxia” é uma grande estrutura formada por vários corpos celestes. As galáxias são classificadas conforme o seu formato. A principal e mais conhecida galáxia é a Via Láctea, em que se encontra localizado o Sistema Solar e o planeta Terra. A formação das galáxias está atrelada ao processo de origem do Universo, ou seja, da vida, da sobrevivência, do trabalho, da família, da religião e da poesia.

“Tipografia” significa a “impressão dos tipos”, nome mais comum para ‘fontes de letras’. Todas as peças de design que possuem ‘textos’ utilizam a tipografia para definir em qual ‘formato e estilo’ as palavras irão aparecer. Além disso, a tipografia é a base da comunicação verbal. Por isso, é preciso bastante cautela na hora de trabalhar com o texto, que precisa ‘estar de acordo com a mensagem transmitida’ e com os demais elementos gráficos e precisa ser legível. A palavra tipografia é derivada do grego: typos = ‘forma’ e graphein = ‘escrita’. Ou seja, “tipografia” é a criação e a aplicação dos caracteres, estilos, formatos e arranjos visuais das palavras.

Conforme a crítica especializada, o livro de poesias de Carlos Magno vai na contramão do consumo descartável, da moda passageira, do lixo industrial, da cultura alienante e da grande mídia centralizadora, mas principalmente contra as máquinas, especificamente a Inteligência Artificial (IA), que escrevem e publicam em tempo recorde seus livros, que se encontram às vendas.

O poeta combate a desvalorização dos seres humanos e as constantes agressões a dignidade e a criatividade das pessoas. Por isso, o poeta expressa nesta obra o apego para a empatia, as reuniões, festas, encontros, brincadeiras, questões que são importantes para o mundo social, participativo, solidário e de princípios éticos humanos.

Sobre o autor – Carlos Magno Mieres Amarilha, poeta e historiador, filho do gráfico Adriano Apontes Amarilha e de dona Nélida Mieres Amarilha, com os seguintes livros de poesias publicados: ‘Poemático Demais’, 2001; ‘Bovinoletras’, 2008; ‘Alicerce Douradense’, 2010; ‘Uma Prosa Douradense’, 2012; ‘Poesia do Pantanal, Bicho, Areia e Cal’, 2014; ‘Asas Urbanas’, 2019; ‘O rosto da rua e as interpeles do caminho’, 2021; ‘Salada Cultural: Poesia em 360 graus’, 2023;

E com os seguintes livros de história: “História de Dourados: a gênese de sua fundação (1914-1943)”, publicado no ano de 2022; e o livro, “O poder e os intelectuais: história e identidade em Mato Grosso do Sul” (2022).

Organizador dos livros: “Patrimônio Cultural de Mato Grosso do Sul”, (2008); “Mato Grosso do Sul: Poder, Memórias e Identidades”, (2010); “Vozes Guarany: histórias de vidas sul-mato-grossenses” de 2013; “Diálogos entre Dourados e Assunção – Brasil e Paraguai além da fronteira guarani” (2017); “Heróis do Chão da Escola” (2019); e  “A fundação da ACEN, educação contemporânea e histórias de vidas de professores de Naviraí” (2022).

Carlos Amarilha, começou a escrever desde os doze anos, com publicações em jornais, mimeógrafo, varal de poesias, jornais estudantis, tanto secundaristas, como universitários, igualmente em livros de coletâneas, em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Foi editor da coluna Talendo, do Jornal Diário do Povo nos anos de 1995 e 1996.

Tem livros premiados no estado de MS, GO e RS e teve seu livro ‘Bovinoletras’, indicado pelo segundo ano consecutivo no vestibular da UEMS nos anos de 2023 e 2024. Recebeu da Câmara Municipal de Dourados, em 2023, o prêmio escritor do ano (Prêmio Ildefonso Ribeiro da Silva).

Serviço: 
LANÇAMENTO DA “GALÁXIA DA TIPOGRAFIA”
Data: 9 de setembro de 2024
Horário: 20h, estande A-81 (ABIGRAF)
Local: Distrito Anhembi, Av. Olavo Fontoura, 1209 – Portão 38 – Santana, São Paulo – SP.

(Com informações Dourados News)

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