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Em 18 meses, Mais Médicos praticamente dobra número de profissionais

Concentração está nas regiões onde há escassez ou ausência de atendimento. Novo edital vai contratar mais 3,1 mil médicos e médicas e total vai atingir a meta de 28 mil

O número de profissionais do Mais Médicos em atividade aumentou 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 a mais que o registrado em dezembro de 2022.

Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição do programa, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias.

No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia 12 mil médicos. Com esse edital, retomamos a meta dos 28 mil. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.Infográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, nos últimos 18 mesesInfográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, nos últimos 18 meses

ATENÇÃO PRIMÁRIA — O Mais Médicos compõe um conjunto de ações e iniciativas do poder público para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.

DESIGUALDADES — O Mais Médicos existe para enfrentar também outra questão: as desigualdades regionais. O programa leva médicos para regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico à população, mas também criar condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

NOVA REALIDADE — Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas, o Nordeste é a região com o maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, estão: São Paulo (3.288), Minas (2.219) e Bahia (2.127).

Entre as capitais, Recife, com 331 médicos, recebeu 309 novos entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Em dezembro de 2022, eram apenas 22 (agora está 14 vezes maior). Neste mesmo mês e ano, Manaus tinha 86 profissionais e hoje tem 283: aumento de 229%. Belém tem 154 novos médicos (de 52 para 206); Rio de Janeiro, 313 (de 70 para 383); e São Paulo, 102 (de 98 para 200).

DISTRITOS INDÍGENAS — Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%).

QUEM SÃO — Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

CONFIRA TAMBÉM
Painel de Monitoramento dos Programas de Provimento da Secretaria de Atenção Primária à Saúde

Divulgação  / Secom PR

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