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Família de mulher que teve 65% do corpo queimado não acredita em tentativa de suicídio

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul investiga as circunstâncias em que Fabrícia de Souza Santos, 29 anos, teve 65% do corpo queimado. Ele está internada em estado gravíssimo na Santa Casa.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (20), em Campo Grande. A irmã, Letícia Souza Santos, 35 anos, não concorda com a versão de que Fabrícia teria cometido tentativa de suicídio e registrou boletim de ocorrência pedindo investigação.

“Ela está irreconhecível, queimou tudo, minha irmã carbonizou”, disse a dona de casa à imprensa de Campo Grande, assinalando que a mãe, Celina, foi avisada do fogo no imóvel que fica a poucas quadras de onde ela mora, no Jardim Aero Rancho.

Letícia diz que a mãe e uma tia foram correndo ao local e presenciaram Fabrícia sendo socorrida por equipe do Corpo de Bombeiros. Em seguida, as duas foram abordadas por casal de vizinhos, que relatou a versão do ocorrido.

“Eles falaram para minha mãe que passaram a tarde bebendo com ela, até que a Fabrícia pediu cigarro para fumar e se trancou no quarto e botou fogo”, contou. A mãe perguntou se o casal tentou ajudá-la, arrombando a porta. “O homem falou que estava com a mão machucada e não ia conseguir”.

Fabrícia foi encontrada de barriga para cima, embaixo de colchão e de uma TV de tubo, de 39 polegadas, e teria lesão no crânio.

O boletim da Santa Casa fornecido à família é que a jovem está em estado gravíssimo, com queimaduras de 2ª, 3ª e 4ª graus na cabeça, tórax, abdômen, mãos e pés. Está sedada e sob ventilação mecânica.

“Não tem como ser suicídio, alguém fez isso com ela, essa barbaridade”, desconfia a irmã da vítima, que esteve no local para ver de perto a situação no imóvel e encontrou vários objetos queimados em uma caçamba de lixo.

Na vila, há uma casa de frente e outras seis habitações, com um cômodo e um banheiro. Ela diz que irmã morava lá com o companheiro, com quem tem três filhos, de 13, 6 e 2 anos. As crianças vivem com a vó materna.

O caso será encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia não foi acionada logo após o ocorrido, o que deveria ser o procedimento de praxe.

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