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Família de homem que morreu sem atendimento médico na UPA pede R$ 700 mil da Prefeitura

Familiares do trabalhador da construção civil Wanilton Alves Pereira que morreu aos 50 anos, em 06 de junho, na UPA Afrânio Martins, em Dourados, entraram na Justiça com ação de indenização contra a Prefeitura de Dourados.

Quando o homem passou mal com crise respiratória não havia nenhum médico na UPA. Wanilton Pereira pagou com a vida a situação de caos na saúde pública de Dourados, onde os serviços oferecidos aos pacientes do SUS pioraram desde o início do ano.

A família quer R$ 700 mil de indenização pela negligência do município de Dourados.

O trabalhador era paciente pós-Covid e apresentou naquele fim de semana quadro grave de pneumonia. Ele aguardava transferência para outro hospital da cidade. Ficou mais de 14 horas na UPA, onde chegou acompanhado de familiares por volta de 21 horas no sábado (05.jun.2021), com óbito registrado por volta de 11h36 do domingo (06.jun).

Na noite em que foi recebido até a manhã de sua morte a unidade não tinha médicos plantonistas. Por volta das 07 horas da manhã de domingo, ele apresentou piora no quadro respiratório e foi colocado, pelos enfermeiros, na posição prona, ou seja, virado de bruços, um procedimento padrão que permite descomprimir o pulmão e facilita a respiração.

Cerca de quatro horas e meia depois (às 11h30), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, chegando às 11h36 até a unidade, onde realizou o procedimento de reanimação, infelizmente ineficaz. 

Além de lesar o patrimônio público, com eventual pagamento de indenização à família do trabalhador, o caos na saúde pública pode provocar, inclusive, cadeia ao prefeito Alan Guedes (PP).

O prefeito pode ser acusado de improbidade administrativa e também de homicídio doloso ou culposo, como penas que podem chegar até 30 anos de prisão.

Ocorre que o prefeito foi alertado no sábado, véspera da morte de Wanilton Pereira, pela diretora-técnica da Funsaud, Ângela Maria de Azevedo Cardoso Marin, de que pacientes poderiam morrer na UPA sem atendimento médico e Alan Guedes não reverteu a situação. Leia.

Família de homem que morreu sem atendimento médico na UPA pede R$ 700 mil da Prefeitura
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