Na tarde desta sexta-feira (6), Gabriel Bandeira fez história nas Paralimpíadas de Paris 2024 ao conquistar sua terceira medalha na competição. O nadador brasileiro conquistou a prata e bateu o recorde das Américas na final dos 100 metros borboleta na classe S14 (deficiência intelectual).
Com o tempo de 58s54, Gabriel melhorou significativamente sua marca das classificatórias, quando fez 1min01s30, o oitavo melhor tempo.
Além do ouro nos 100 metros borboleta, Gabriel já havia conquistado duas medalhas em Paris: uma de bronze nos 100 metros borboleta (S14) e outra no revezamento 4×100 metros livre misto. O desempenho sólido reforça sua posição como um dos principais nomes da natação paralímpica brasileira, acumulando conquistas de destaque no evento.
Gabriel, que iniciou sua trajetória na natação convencional aos 11 anos, enfrentou dificuldades de evolução que o levaram a realizar testes para identificar possíveis fatores que influenciavam seu rendimento. Foi então que se constatou uma deficiência intelectual, direcionando sua carreira para a natação paralímpica. A mudança de categoria foi um marco decisivo para sua ascensão no esporte.
Em 2020, sua estreia na natação paralímpica foi avassaladora, com quatro recordes brasileiros quebrados, prenunciando sua promissora carreira. No ano seguinte, Gabriel estabeleceu seis novos recordes das Américas, consolidando-se como um atleta de elite na modalidade.
(Lance)
