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Grávida de seis meses morre ao ser obrigada a beber veneno

No Mato Grosso – 09/07/2010

Waldemar Gonçalves – Russo
No Mato Grosso, Lucélia Mendes da Silva, de 30 anos, grávida de6 meses, foi assassinada em um sítio em Jangada, cidade que fica à 80quilômetros ao Norte da Capital, Cuiabá.Segundo consta, a vítima foi abordada por três homens, sendo que doisdeles a seguraram colocando o joelho sobre a sua barriga, enquanto o outro aobrigava a ingerir certa quantidade de veneno.A cena foi vista por um casal de caseiros, segundo informou a polícia,e os autores disseram que se eles fugissem, também seriam mortos.O casal ficou no local até comprovar a morte de Lucélia da Silva.A mãe da vítima, Neuzinha Mendes, conta que o principal suspeito docrime seria o ex-namorado da filha.Ela afirma que o homem é casado e já tentou fazer Lucélia da Silvaabortar.Segundo ela, no mês passado, ele chegou ao sítio com uma garrafa devinho e depois de fazer juras de amor, induziu a sua filha a beber, no entanto,consta que a bebida estava misturada com medicamentos abortivos. Após oconsumo, Lucélia da Silva começou a passar mal, no entanto foi socorrida porvizinhos e levada para o hospital da cidade, onde recebeu atendimento médicoe foi liberada.Desde então segundo Neuzinha Mendes, a filha ficou com medo donamorado e disse que iria se mudar para a cidade para morar com ela.Ainda segundo apurou a polícia, a mulher foi pela última vez no sítiona última quinta-feira com objetivo de preparar a mobília para fazer a suamudança, porém, antes de ir para zona rural, a mãe contou que surpreendeu afilha conversando com o ex-namorado.Lucélia da Silva ao ver a mãe, disse para ela que tinha feito um acordocom o ex-namorado de nome “Odail” e este disse que iria lhe pagar mil reaispara que ela não falasse sobre a gravidez com a esposa dele, bem como a denunca mais lhe procurar. ‘Eu falei para ela que não precisamos do dinheiro,mas minha filha argumentou que o valor ia ajudar com as despesas do bebê’,contou a mãe à polícia bastante abalada com a morte da filha.Já os caseiros relataram à polícia e aos familiares que um doscriminosos era mesmo o ex-namorado dela.O rapaz ainda chegou a ser preso, porém já estaria em liberdade. ‘Eunão consigo comer e nem beber. Quando penso na judiação que fizeram com aminha menina e com minha neta’, diz Neuzinha Mendes.Quanto à polícia, para ela o episódio é tratado como duplo homicídioqualificado, mas muitos pontos ainda não foram esclarecidos nasinvestigações.No local do crime foi encontrado vestígios de um líquido vermelho,mas o resultado dos exames do que seria ainda não havia até o dia de hojeconcluído.Quanto ao abortivo misturado com vinho dado pelo ex-namorado,o registro no posto de saúde da cidade consta apenas que ela teveuma crise de hipertensão causada pelo consumo do álcool. (Cominformações da assessoria da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso)

Fonte: Folha de Dourados

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