José Henrique Marques –
A médica Sirlei Faustino Ratier postou em redes sociais texto de retratação em desagravo ao deputado federal Geraldo Resende (PSDB), depois de tê-lo chamado de “assassino” e outros impropérios, em janeiro de 2022, quando ele era secretário de Estado de Saúde.
A bolsonarista também pagou 3 salários mínimos à Associação Cotolengo Sul-Mato-Grossense, de Campo Grande, por conta do acordo fechado em fevereiro deste ano para deixar de responder a ação penal privada.
Como cumpriu o acordo, a defesa de Geraldo Resende solicitou, em 10 de junho, a extinção da ação na 6ª Vara Criminal de Campo Grande.
Durante ato antivacina ocorrido na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, na pandemia de covid-19, a médica ofendeu Geraldo Resende, acusando-o de assassino, além de outros impropérios, por defender a vacinação em massa da população.
Ela e mais de uma centena de manifestantes negacionistas se posicionaram contra a vacinação em crianças e divulgaram informações falsas sobre os imunizantes.
Em dezembro de 2022, Sirlei Ratier, que é pré-candidata a vereadora de Campo Grande, foi alvo da Polícia Federal em operação contra suspeitos de organizar atos antidemocráticos, onde ela se apresentava com fundadora e coordenadora do “QG Voluntários do Bolsonaro” e “bolsonarista raiz”.
A movimentação política e golpista da “bolsonarista raiz”, em Campo Grande, foi relatada pelo Serviço de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sejusp) ao Supremo Tribunal Federal (STF), com documentos a apontando como uma das principais peças de mobilização dos manifestantes no Estado.
