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Médica é investigada em caso de defensora que morreu após tentar colocar DIU

A Polícia Civil está investigando se a médica Mayra Suzane Garcia Valladão pode ser indiciada por homicídio culposo no caso da defensora pública Geana Aline de Souza, que morreu na terça-feira passada, 25 de março, aos 39 anos, dias após tentar inserir um dispositivo intrauterino (DIU).

Segundo a polícia, Geana morreu em decorrência de uma infecção generalizada uma semana após a tentativa de inserção do DIU, ocorrida no dia 18 de março. Desde então, a principal linha de apuração é de eventual prática de homicídio culposo majorado, por possível negligência, imperícia ou imprudência no procedimento.

Em nota pública, a médica Mayra Suzane afirmou que o que aconteceu com Geana foi uma fatalidade e que “não tem relação com os atendimentos médicos realizados pela profissional, pois prestou toda a assistência necessária, conforme será devidamente comprovado em momento oportuno”.

A médica também disse ser pós-graduada em ginecologia e obstetrícia, porém, no Conselho Regional de Medicina (CRM) de Roraima, ela aparece como uma profissional sem especialidade cadastrada, título que só é garantido após a conclusão de uma residência. Mayra finalizou o texto lamentando o falecimento de sua paciente.

A Polícia Civil realizou uma inspeção no consultório de Mayra na última sexta-feira, 28, com o intuito de verificar as condições de biossegurança dos equipamentos utilizados no procedimento. Conforme a delegada Jéssica Muniz, as investigações e oitivas com as pessoas envolvidas estão sendo realizadas, incluindo o interrogatório da médica.

“No momento, aguardamos a conclusão do laudo pericial do material biológico da vítima, realizado pelo Instituto de Medicina Legal, para darmos continuidade aos trabalhos, concluir as investigações e encaminhar o caso ao Ministério Público e à Justiça”, disse.

O Terra procurou o Hospital Ville Roy, onde Geana deu entrada e faleceu, mas ao telefone a instituição afirmou não ter uma assessoria de imprensa para contato. Porém, a um veículo de Roraima, Folha BV, a unidade de saúde enviou uma nota com maiores detalhes sobre a morte da defensora.

Segundo o hospital, Geana “deu entrada no Pronto Socorro da instituição no dia 25 de março, às 15:25h, com choque séptico, em gravíssimo estado de saúde, secundário a abdômen agudo perfurativo de foco ginecológico. Na admissão já apresentou insuficiência renal, insuficiência hepática, insuficiência circulatória e dor abdominal intensa. A equipe de especialistas foi acionada, sendo rapidamente submetida à cirurgia de emergência com posterior internação na Unidade de Terapia Intensiva. Evoluiu com rápida deterioração clínica, indo a óbito”.

(Com informações Terra.com)

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