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Mulher cis é demitida de loja após cliente confundi-la com uma pessoa trans e segui-la até banheiro

Uma mulher cisgênero foi demitida do estabelecimento onde trabalhou durante sete anos depois de um cliente confundi-la com uma pessoa transgênero e criar um tumulto no banheiro feminino da loja. Dani Davis era funcionária da unidade do Walmart em Lake City, no Estado americano da Flórida. O desabafo do episódio transfóbico publicado por ela em uma rede social viralizou esta semana.

O incidente ocorreu em 14 de março. Ela conta que um homem entrou no banheiro feminino e começou a gritar insultos transfóbicos e ameaçá-la de forma violenta. Dani, que é uma mulher cisgênero e mede quase 1,93m, acredita ter sido confundida com uma pessoa trans devido à sua altura.

“Eu estava sozinha no banheiro, trancada em uma cabine e cuidando da minha vida, quando de repente ouvi uma voz de homem gritando dentro do banheiro. Isso me assustou. A voz era muito mais alta do que simplesmente alguém gritando da porta. O homem estava completamente dentro do banheiro (feminino), gritando algo sobre ‘travestis’ e como ele iria ‘bater em todos aqueles viadinhos’ e ‘proteger sua esposa/namorada'”, escreveu Dani na publicação em sua conta no Facebook.

Por não ser uma pessoa que goste de confrontos, ela afirma ter permanecido “paralisada” na cabine durante todo o tempo em que o homem esteve dentro do banheiro. “Eu não sabia o quão perigoso ele era”, continuou. “Eu era a única lá, então parecia bem claro que ele me viu entrar no banheiro e presumiu que eu era trans por causa da minha altura. Foi assustador e eu queria que ninguém mais tivesse uma experiência como essa”.

O relato continua com Dani contando a reação de seus líderes no Walmart. Depois que o homem saiu, ela deixou o banheiro e retornou ao departamento onde estava trabalhando. Visivelmente abalada, ela foi abordada por um supervisor e contou o ocorrido.

“Menos de uma semana depois, fui demitida. O motivo que deram para minha demissão foi que não informei um membro assalariado da gerência sobre o incidente e que isso representava um risco à segurança. Informei imediatamente meu supervisor imediato, mas um líder de equipe não é um membro assalariado da gerência”, escreveu. 

“Eu simplesmente… não entendo. Fui eu quem foi seguida até o banheiro e fui eu quem se sentiu ameaçada e insegura… então fui demitida por isso?”, questionou na publicação do último dia 24 que já tem 16 mil curtidas.

À Newsweek, o Walmart afirmou ter revisado a situação e que está tratando do caso internamente. 

A empresa também reafirmou o compromisso com a segurança dos funcionários e clientes, afirmando que não tolera bullying ou ameaças de violência. A empresa disse ter feito várias tentativas para recontratar Davis com pagamento retroativo.

(Com informações Terra.com)

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