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Dourados: Simted debate os ‘Prejuízos da Implementação do Projeto Cívico-Militar na Rede Municipal’

O Sindicato Municipal dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Dourados (Simted Dourados) realiza uma reunião pública nesta sexta-feira (26) para debater os “Prejuízos da Implementação do Projeto Cívico-Militar na Rede Municipal de Ensino de Dourados-MS”

O Simted está convidando os trabalhadores e trabalhadoras em educação para participar da discussão, que acontecerá partir das 16 horas, na sede da entidade, localizada na Rua Maria da Glória, 670, Vila Industrial.

A direção da entidade esteve acompanhando a última sessão da Câmara Municipal de Dourados, onde o Projeto de Lei 18/2024, que tenta implementar de forma antidemocrática o modelo de Escola Cívico-Militar na Rede Municipal de Ensino, foi enviado com urgência pelo prefeito Alan Guedes e, apesar dos protestos dos educadores e educadoras presentes, foi aprovado em 1ª votação.

O sindicato denúncia o “caráter autoritário do projeto do prefeito”, que não consultou os trabalhadores em educação e propõe um modelo de escola que representa o retrocesso na educação, com gastos acima da escola regular e que vem sendo questionado pelos resultados e também a sua constitucionalidade.

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, o modelo de escola cívico-militar é considerado de alto custo, elitista e em desrespeito à Constituição Federal e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que define e organiza todo o sistema educacional brasileiro.

“Nesse sentido, o questionamento e o aprimoramento do senso crítico são parte do desenvolvimento do processo de conhecimento, características ausentes em colégios sob gestão militar, que funcionam sob a ideia de obediência cega, da censura e violência contra movimentos estudantis e a organização sindical de professores”, alerta a entidade que combate o avanço desse modelo no Brasil.

Entidades ligadas à Educação Pública também repudiaram o projeto, como a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, o Sindicato de Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados e o Diretório Central dos Estudantes da UFGD.

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