O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira, 22, para manter a prisão do ex-jogador Robinho, condenado por estupro coletivo pela Justiça da Itália. O julgamento ocorre no Plenário virtual e tem até terça-feira para ser finalizado.
Votaram pela manutenção da prisão os ministros Luiz Fux, relator do caso, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia. Até o momento, apenas Gilmar Mendes votou pela soltura.
O ex-atleta foi condenado a nove anos de prisão acusado de participar de um estupro coletivo na Itália em 2023, quando atuava no Milan.
A defesa de Robinho apresentou dois pedidos de habeas corpus, que estão sendo analisados pela Corte desde setembro. Os ministros têm até 26 de novembro para inserir seus votos no sistema eletrônico.
A defesa contesta a legalidade da decisão do STJ, que em março homologou a sentença italiana, condenando Robinho a nove anos de prisão por estupro, e determinou o cumprimento da pena no Brasil.
Robinho está no pavilhão 1 da Penitenciária II de Tremembé, desde março deste ano. Na prisão, ele tem o hábito de jogar futebol com os outros detentos e de ler. Além disso, ele tem aula de dois projetos, com dez módulos cada, “De olho no futuro” e “Reescrevendo a minha história”. Ele já cumpriu nove de cada.
*Com Estadão Conteúdo