Allan Felipe Bonifácio de Jesus, homem suspeito de ter matado o policial militar da reserva Abel Silva da Siqueira no estacionamento do Shopping Metrô Itaquera, na zona leste de São Paulo, em 15 de abril, foi preso nesta terça-feira (22).
De acordo com apuração da CNN, ele se entregou na delegacia.
Em 16 de abril, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços ligados a Alan e ao seu pai, Osvaldo Bonifácio de Jesus. Osvaldo é pai, e Alan é irmão de Luan Henrique Bonifácio, jovem que foi morto pelo PM atropelado em março de 2024.
A polícia acredita que o atropelamento do policial foi motivado por vingança à morte de Luan, que foi morto pelo PM após uma briga de trânsito.
Relembre o caso
A vítima do atropelamento foi identificada como Abel Silva da Siqueira. O policial militar da reserva foi preso em 2024 pelo homicídio de Luan Henrique Bonifácio. O crime ocorreu durante uma briga de trânsito entre os dois. O homem era irmão de Alan e filho de Osvaldo.
O PM teve pedido de prisão preventiva negado pela Justiça e respondia ao processo em liberdade. Os investigadores acreditam que o crime tenha sido motivado por uma vingança por parte dos familiares de Luan.
A polícia chegou aos nomes dos suspeitos após ter localizado o carro utilizado no crime abandonado em uma avenida próxima ao local da ocorrência.
O veículo pertence a Osvaldo, mas possuía apenas as digitais de Alan. Na residência dele, foram encontradas balas, um celular com imagens do carro da vítima e da sua carteira funcional (CNH), além de uma arma raspada e municiada.
Para a polícia, as informações indicam que o crime foi premeditado. “Nós encontramos balas que já estavam preparadas para todo mundo sair. Encontramos um telefone que tinha imagens do carro da vítima e até documentos da vítima. Quer dizer, eles tinham muitas informações”, explicou o delegado titular do 24º Distrito Policial, Valdecir Aparecido do Nascimento.
A família do PM também afirma que ele havia recebido ameaças e relatado que um veículo estranho estava circulando perto de sua casa.
Em nota, o Shopping Metrô Itaquera afirmou que a Polícia Militar foi acionada após o atropelamento e a área foi isolada para as investigações.
“O shopping reitera seu compromisso com a segurança, permanece à disposição das autoridades para colaborar com o esclarecimento dos fatos e funciona normalmente”, completa a nota.
As investigações do caso prosseguem por meio do 24° Distrito Policial (Ponte Rasa).
*Sob supervisão
(Com informações CNN)
