Erika Yanira Morales, uma jovem de 20 anos de Pasto, Colômbia, vive um drama diário desde um ataque violento em 2021, que a deixou com sequelas. Ela foi atingida na cabeça por uma garrafa durante um confronto com duas mulheres em um bar, o que resultou em um derrame cerebral múltiplo, deixando-a tetraplégica. Desde então, ela não tem conhecido alívio e vive com intensas limitações físicas e emocionais.
A irmã de Erika, Tatiana Morales, compartilhou os detalhes em uma transmissão ao vivo no Facebook. Ela descreveu como a vida da família foi transformada, desde o momento do ataque até a difícil rotina de cuidados que Erika exige. A jovem agora depende completamente de outros para necessidades diárias, e sua mãe tem sido fundamental, assumindo tanto os cuidados de saúde quanto as responsabilidades domésticas.
“É doloroso, mas com o tempo eu aceitei que minha irmã não precisa continuar sofrendo”, declarou Tatiana. Erika, por sua vez, tem demonstrado um claro desejo de pôr fim ao sofrimento que a acompanha. Em uma carta escrita com esforço, ela revelou estar exausta da dor constante e da dependência de outras pessoas. Ela solicitou à mãe e irmã que buscassem ajuda para que ela pudesse acessar a eutanásia, já que sua qualidade de vida teria se tornado ‘insustentável’.
A solicitação feita à EPS Emssanar, uma unidade de saúde, foi recusada, pois foi apresentada pela mãe de Erika e não diretamente pela jovem. A eutanásia é um tema sensível e polêmico, mas a legislação colombiana permite que pessoas com doenças graves ou incuráveis, que sofram intensamente, solicitem a morte assistida. Para tanto, o paciente deve expressar de forma livre e informada seu desejo de interromper o sofrimento.
(Com informações IG.com)