Tiago Botelho, professor e advogado, concorreu a prefeito de Dourados no último domingo. A nova aposta do PT obteve 17.845 mil votos e ficou em terceiro lugar na prefeitura, ficando à frente de quadros como Bela Barros e Racib.
Enquanto Marçal Filho teve declarado do fundo eleitoral quase 2 milhões, Alan Guedes R$ 836 mil , Tiago Botelho recebeu apenas R$ 550 mil. Afirma o professor “o poderio econômico e a discrepância do fundo eleitoral é um dos maiores desafios de uma campanha. Marçal filho, por exemplo, investiu em sua campanha quase o dobro daquilo que eu investi. Era nítido pelo número de cabos eleitorais que ele contratou. Foi a campanha do tostão contra o milhão”.
O professor disse que a eleição acabou e que reconhecer a vitoria eleitoral é papel de quem respeita a democracia. “Diferente de muitos quadros da extrema direita que quando perdem a eleição querem encontrar um culpado, eu jamais farei isso. Marçal Filho é o prefeito eleito. Desejo todo o sucesso e que ele tenha sabedoria, diálogo e compromisso com o povo”.
Para Botelho não cabe a um político torcer que a gestão dê errado só pelo fato de ter perdido. “A população escolheu o Marçal. Esse foi o desejo do povo. Cabe a mim respeitar e torcer para que dê muito certo. Dourados não suporta mais gestões inertes”.
Tiago lembra que o Rodolfo Nogueira, marido da Giane Nogueira, atual vice-prefeita eleita, quando o Lula ganhou a eleição, ele questionou o resultado e a veracidade da urna, inclusive participou de atos antidemocráticos na porta do quartel. “A dúvida que fica é; a urna só é questionado e tem problema quando a esquerda ganha? Ele não irá questionar a vitória da esposa dele enquanto vice? Alguém irá para frente do quartel?”
Em sua fala Botelho afirma que agora é hora de torcermos para que a gestão que irá iniciar em 2025 dê certo. “A eleição acabou. Torcer contra é ser irresponsável. Política não é jogo de futebol (Flamengo x Fluminense), pois acabado o jogo a vida segue normal, diferente da gestão municipal que ir bem ou mal impacta diretamente a vida de milhares de pessoas”.
Para ele o papel do partido será de fiscalizar e cobrar. “Nosso projeto elegeu para vereador o Franklin e o Elias Ishy. Será por meio dos dois que vamos acompanhar a gestão Marçal Filho”.
