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Vacinação contra a dengue é ampliada: especialistas alertam sobre a importância da prevenção

O período da campanha de vacinação contra a dengue em Dourados foi ampliado e a população tem uma nova oportunidade para se imunizar. Até agora, cerca de 87 mil pessoas foram vacinadas e os douradenses que ainda não receberam o imunizante têm até o fim de setembro para tomar a primeira dose e até o final de novembro para a segunda dose.

Os especialistas destacam a importância de aumentar a cobertura vacinal na faixa etária elegível a receber a vacina, de 4 a 59 anos, para prevenir novos surtos da doença. Ao mesmo tempo, aqueles que já receberam a primeira dose do imunizante precisam retornar para completar o esquema vacinal de duas doses.

Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, Dourados já registra mais de 480 casos prováveis de dengue em 2024.

A baixa adesão à vacinação pode resultar em novos surtos da doença, especialmente durante os meses mais quentes, quando a proliferação do mosquito Aedes aegypti aumenta. Os especialistas também alertam que a dengue pode causar complicações graves, chegando até a ser fatal. A vacinação é uma forma eficaz de prevenir esses casos graves, especialmente nos grupos mais vulneráveis.

Pesquisa “O impacto da Dengue no Brasil”

O estudo mostrou que a dengue está presente na vida do brasileiro de alguma forma, seja porque já tiveram a doença, conhecem alguém que teve ou porque estão preocupados com o risco de infecção. Três em cada 10 brasileiros relataram ter tido dengue e 69% conhecem alguém que já teve a doença. Quando estimulados, 99% dos brasileiros afirmam conhecer a doença.

Ao mesmo tempo, 40% acreditam que o número de casos entre 2022 e 2023 se manteve e 23% que diminuiu, enquanto apenas 36% dizem que houve um aumento. 

Quanto às novas formas de combate à dengue, a possibilidade da vacinação contra a doença ainda é desconhecida pela maioria dos entrevistados (73%), mas entre aqueles que já ouviram falar do tema (27%), 86% acreditam na sua eficácia e se manifestam dispostos a ela.

A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de junho a 31 de julho de 2023, com 2 mil pessoas, acima de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país, por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Acesse a pesquisa completa aqui.

Dados complementares da pesquisa IPSOS na região Centro-oeste

  • 39% disseram que já tiveram dengue e 78% conhecem alguém que teve a doença.
  • Entre os que tiveram dengue, 80% fizeram alguma alteração na sua casa ou sua rotina após pegarem a doença.
  • 65% lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil, mas somente 40% acreditam que o número de casos aumentou entre 2022 e 2023.
  • Em relação às formas de contágio, 81% dos entrevistados associam a transmissão da doença à picada do mosquito.
  • 39% não se sentem seguros quanto à possibilidade de contrair a dengue.
  • 70% não sabem quantas vezes uma pessoa pode pegar dengue.
  • 97% acreditam que a dengue pode ser evitada.

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