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Zeca se diz envergonhado por Riedel ser ‘porta-voz do atraso e da infâmia’

O ex-governador e atual deputado estadual Zeca do PT endureceu o tom com o governador Eduardo Riedel (PSDB), e o apoio tático do PT de Mato Grosso do Sul ao Governo do Estado, em ações estratégicas relacionadas, sobretudo, à agricultura familiar, está por um fio.

Depois de coordenar durante a manhã e a tarde de ontem (5), no auditório da Fetems, em Campo Grande, encontro estadual da corrente petista, da qual é o líder em Mato Grosso do Sul, a Construindo um Novo Brasil (CNB), à noite, Zeca compartilhou nas redes sociais e aplicativos de mensagens, posicionamento contundente em relação ao manifesto de Riedel pela anistia aos baderneiros e criminosos que atentaram contra a democracia e depredaram as sedes dos três poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

Zeca destacou que “respeitando a liberdade de expressão de todos indistintamente, permito-me discordar publicamente da posição manifesta pelo Governador”, mas que Riedel “e seus aliados conservadores como Tereza Cristina, Bolsonaro, e outros tantos que sequer merecem ser citados continuem articulando projetos para disputar com Lula e o PT é prerrogativa deles, mas ser porta voz do atraso é da infâmia aí já é demais e me envergonha”.

No post, Riedel explicita ainda que tem conversado sobre a anistia aos golpistas com o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, provável candidato da direita e da extrema direita para disputar com o presidente Lula, nas eleições de 2026, já que Jair Bolsonaro está inelegível.

“Fica claro que Riedel quer ANISTIA para o inelegível e inominável ex-presidente, e esconde sua intenção falando das pessoas que foram julgadas e estão presas, que não são as velhinhas como tentam passar, ao contrário são pessoas adultas, maioria homens, que atentaram contra a democracia”, disse Zeca do PT.

Ao lado da senadora e ex-ministra da Agricultura do presidente Jair Bolsonaro, Tereza Cristina (PP), o governador defendeu “uma revisão da dosimetria de penalizações sobre os acusados do 8/1. Considero necessário aprovar uma anistia, que em muitos casos também tem caráter humanitário. Do meu ponto de vista, não dá para julgar e penalizar com a mesma régua o que é completamente diferente!”

Riedel ainda escreveu que “do ponto de vista político, acredito que o Congresso Nacional tem obrigação de votar a matéria, considerando-a inclusive como um passo imprescindível para a pacificação do país. Não dá pra errar de novo e no mesmo lugar: tentar reparar eventuais excessos cometidos naquele momento com excessos do atual momento”.

E finalizou: “Temos de olhar para a frente e nos afastarmos da guerra política e dos confrontos ideológicos para reunir forças e fazer o verdadeiro enfrentamento dos problemas nacionais gigantescos, que estão à espera de novas ideias, uma agenda mais realista e com coragem para fazer o que precisa ser feito. Ou seja, cuidar da agenda do Brasil real, do Brasil verdadeiro. É nisso que eu acredito. E percebo que este é o sentimento de todo o nosso país”.

Durante o encontro da CNB, que teve presenças de todas as demais correntes petistas do PT de MS e que sacramentou o apoio majoritário ao deputado federal Vander Loubet à presidência estadual do partido, não foi uma, mas dezenas de vozes que criticaram o apoio a Eduardo Riedel, que além do posicionamento “reacionário”, não vem cumprindo, na integridade, acordos para ter apoio do PT no governo e na Assembleia Legislativa.

Zeca se diz envergonhado por Riedel ser 'porta-voz do atraso e da infâmia'

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